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Os alunos da nova geração veem a escola como um espaço de entretenimento, mas não de ensino e aprendizagem. Não demonstram sede de conhecimento. A grande maioria não quer estudar; prefere conversar, brincar ou namorar. Quer tudo (tudo o que não agrega à vida acadêmica e profissional) e rejeita o que realmente contribui para o crescimento intelectual.

O conhecimento que demonstram é raso e superficial. O professor se sente como quem nada contra a maré. Saímos de casa dispostos a oferecer um mar de saber, mas os alunos parecem dispostos a receber apenas uma poça. Essa desproporção nos sufoca (nos afoga), de alguma maneira. É angustiante.

Por que os alunos de hoje se comportam assim? Por que não se interessam pelos estudos? O mais revoltante é ver que muitos não querem estudar porque se apoiam inteiramente na inteligência artificial (IA). Há casos de estudantes fazendo até provas com auxílio dessas ferramentas. Isso é um absurdo!

Eles não querem estudar nem aprender. E, na hora da prova, são “salvos” pelo ChatGPT. Vamos ter que nos desdobrar para preparar provas "anti-IA" . 

Não culpo a IA. Eu mesmo a utilizo bastante, mas sei como usá-la. É uma ferramenta incrível, mas os alunos (e aqui uso “alunos”, porque “estudantes” eles não são) só querem tirar vantagem para obter nota. Não a usam para aprender, mas para burlar o sistema e se sair bem.

Sinceramente, não sei o que será do futuro dessa geração. Tenho medo dos futuros médicos, engenheiros, advogados… Tenho receio dessas pessoas que usam a IA para enganar professores.

Artigo: Diego Nunes Abreu

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