Os Estados Unidos aprovaram a primeira vacina contra o vírus chikungunya, que foi desenvolvida pelo grupo europeu Valneva. O imunizante foi desenvolvido em parceria entre o Instituto Butantan, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, e a empresa de biotecnologia franco-austríaca Valneva.
A transmissão do vírus para as pessoas ocorre através da picada de mosquitos infetados. Os sintomas são febre alta e dores articulares graves que podem durar meses. No entanto, as mortes causadas pela doença são raras. A infeção ocorre sobretudo em regiões tropicais, nomeadamente em partes do continente amerciano, em África e no Sudeste Asiático.,
Nos Estados Unidos, a vacina vai ser comercializada sob o nome Ixchiq e administrada a maiores de 18 anos. O imunizante da empresa francesa Valneva contém uma versão atenuada do vírus chikungunya, "uma ameaça emergente para a saúde mundial, com pelo menos cinco milhões de casos de infecção" pelo vírus registrados durante os últimos 15 anos, segundo a agência americana.
Ainda não existia uma vacina ou tratamento para a doença, cujo nome na língua africana Makondé significa "curvar-se de dor". A chikungunya foi descrita pela primeira vez durante um surto no sul da Tanzânia, em 1952.
"A infecção pelo vírus chikungunya pode provocar doenças graves e problemas de saúde prolongados, especialmente em pessoas da terceira idade e indivíduos com problemas médicos subjacentes", explica Peter Marks, diretor do Centro de Avaliação e Pesquisa de Produtos Biológicos da FDA, citado no comunicado.
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