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O Hospital Geral de Guarus (HGG) promoveu, neste mês, a segunda série de cirurgias minimamente invasivas — a laser, pela técnica HoLep — para redução de próstata, beneficiando mais quatro pacientes. Desde o início do ano, sete idosos foram operados e voltaram para casa esperançosos com o aumento da qualidade de vida.

O aposentado Wilson Martins, de 77 anos, relatou que vai voltar a pedalar e a jogar bola com o neto. “Eu fiz uma cirurgia recentemente e há seis meses utilizo uma sonda para urinar. É um incômodo muito grande e uma limitação. Após a cirurgia eu vou voltar a pedalar, porque sempre gostei de praticar esporte, apesar da minha idade. Também pretendo voltar a jogar bola com meu neto”, disse aos médicos ao entrar no centro cirúrgico do HGG.

A cirurgia foi feita pelos urologistas Felipe Martins e Rodrigo Loureiro. “A cirurgia é para o paciente obstruído. Ou seja, a próstata aumentou a tal ponto que obstruiu o canal da urina e dificulta sua ida ao banheiro e compromete sua vida como um todo. É uma doença associada ao envelhecimento e essa cirurgia transforma a vida do paciente para melhor e com menos riscos cirúrgicos”, conta Martins.

Já Rodrigo Loureiro destacou que a técnica é avançada e relativamente nova no mundo e, principalmente, no Brasil. Mas, agora está sendo popularizada com resultados satisfatórios. “Conseguimos reduzir o tempo de internação, e a recuperação do paciente torna-se mais rápida se comparada à cirurgia tradicional, sem contar os riscos de infecção, que são minimizados. O laser faz o trabalho de enucleação mais preciso e rápido, removendo tecidos que cresceram na próstata com o aumento da idade. Essa tecnologia permite que o paciente receba alta logo no dia seguinte”, explicou Loureiro.

Pioneirismo

Em Campos, o HGG é pioneiro na oferta da cirurgia por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). O hospital fez as primeiras cirurgias no dia 29 de maio de 2025, atendendo três pacientes. “O HGG é o único hospital de Campos que faz o procedimento pelo SUS, e o resultado é sempre um sucesso na vida dos pacientes”, explicou o superintendente da unidade, médico Vitor Mussi.

A diretora clínica do HGG, médica Luisa Barreto, lembra que com a chance de recuperação mais rápida do paciente os custos do hospital são reduzidos. “O paciente dá entrada em um dia e vai embora no dia seguinte, não sendo necessária uma internação mais longa, porque a cirurgia é minimamente invasiva e os riscos de complicações são infinitamente menores. Isso garante um maior giro de leitos para atender mais pessoas”, frisou.

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