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Crianças internadas na Pediatria do Hospital Geral de Guarus (HGG) estão tendo um carnaval diferente. No leito e fora do leito de internação, o clima é de folia no setor. Os funcionários organizaram um bailinho de carnaval e uma decoração com máscaras, balões, confetes e serpentinas contagia a equipe, pacientes e familiares desde quinta-feira (8). A animação temática prossegue até terça-feira (13).

A iniciativa tem o objetivo de humanizar o atendimento. De acordo com a coordenadora da Pediatria, enfermeira Cristiane Leal, a criança tem a oportunidade de viver o momento de alegria e descontração mesmo dentro do hospital. “É um momento que a criança esquece que está internada e pode brincar. Ela consegue relaxar, ter alegria e se sente em seu ambiente infantil. Além disso, vai levar uma lembrança do período de internação, diferentemente da rotina diária de agulhas e seringas”, informou Cristiane, que trabalha há 11 anos na Pediatria.

Neste período festivo, dez crianças estão internadas e pelo menos três delas têm previsão de alta até a quarta-feira de cinzas. Os pacientes infantis foram encaminhados ao HGG por outras unidades emergenciais. A maioria deu entrada com infecção respiratória, além de bronquiolite e Covid-19.

O superintendente do Hospital Geral de Guarus, Vitor Mussi, destaca o trabalho lúdico da equipe associado ao técnico. “O setor é muito empenhado não só no conhecimento técnico e científico como também na forma lúdica. A carinha das crianças internadas muda quando elas ouvem músicas, entram no clima de festa e recebem presentes. Elas ganham cura na hora. Fico feliz de ver como a equipe atua comprometida tecnicamente, cientificamente e também ludicamente, o que faz a diferença. Tenho orgulho disso”, afirma Vitor.

Uma bailarina no Carnaval
A pequena Maria Júlia Santos Farias tem 7 anos e curtiu o bailinho. “Ela adora dançar e se divertir, e está sendo um momento diferente, porque ela fica muito tempo na cama e recebendo soro na veia. Chegou com infecção urinária de repetição e infecção intestinal e está melhor agora, perto de receber alta”, comemora a mãe de Maria Julia, Jéssica Santos, de 34 anos. A menina ganhou o coração dos funcionários da Pediatria e recebeu o apelido de bailarina por gostar de dançar e saltar.

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