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Irmão do Governador do RJ Cláudio Castro renuncia a cargo no Estado
Vinícius Sarciá Rocha era presidente do Conselho de Administração da Age-Rio. Ele deixa o cargo pouco mais de um mês após ser alvo de buscas da Polícia Federal. De acordo com o Diário Oficial desta quarta (24), o vice-presidente Tales José do Coutto Boiteux assume interinamente a presidência.
PUBLICADO POR: REDAçãO 1 | PORTALOZK.COM - 24/01/2024 - 11:44

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Pouco mais de um mês após ser alvo de um mandado de busca e apreensão da Polícia Federal (PF), por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Vinícius Sarciá Rocha, irmão de criação do governador Cláudio Castro (PL), renunciou ao cargo de presidente do Conselho de Administração da Agência de Fomento do Rio (Age-Rio).

Segundo informações publicadas no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (24), o vice-presidente Tales José do Coutto Boiteux assumirá interinamente a presidência. A renúncia já foi comunicada aos demais membros do conselho.

No dia da busca e apreensão, a PF encontrou R$ 128 mil e US$ 7,5 mil (totalizando R$ 160 mil) em espécie na residência de Sarciá, parte desse montante estava guardada em caixas de remédios. Além disso, foram apreendidas anotações e planilhas com nomes, valores e porcentagens. A defesa de Sarciá afirmou que todo o dinheiro está devidamente declarado na Receita Federal.

Vale destacar que Sarciá e Castro foram criados juntos, pois a mãe de Sarciá se casou com o pai do governador.

Em 20 de dezembro, Sarciá foi alvo da Operação Sétimo Mandamento, que investiga fraudes em programas assistenciais do estado. A Polícia Federal identificou pagamentos de vantagens ilícitas variáveis entre 5% e 25% dos valores dos contratos na área de assistência social, totalizando mais de R$ 70 milhões.

Além de Sarciá, Astrid de Souza Brasil Nunes, subsecretária de Integração Sociogovernamental e de Projetos Especiais da Secretaria Estadual de Governo, e Allan Borges Nogueira, diretor de Governança Socioambiental da Cedae, também foram alvos de buscas. Cláudio Castro, embora não tenha sido alvo de buscas, está sendo investigado no contexto da operação.

A ação é um desdobramento da investigação da Operação Catarata, do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que apurava, em 2020, um esquema de corrupção na Fundação Leão XIII, órgão estadual responsável por políticas de assistência social.


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