O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil), deve ser solto da prisão e passe a usar tornozeleira eletrônica.
Moraes acatou a decisão, mas decidiu impor medidas cautelares:
Afastamento da presidência da Alerj;
Uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar noturno, das 19h até 6h;
Proibição de se comunicar com outros investigados;
Entrega de todos os passaportes;
Suspensão de porte de arma de fogo.
De acordo com a decisão de Moraes, o aparelho para monitorar Bacellar deve ser instalado "imediatamente assim que for cumprido o alvará de soltura".
"Assim sendo, presentes os mesmos requisitos da decretação da prisão do Deputado Estadual Rodrigo da Silva Bacellar, em face da decisão da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro de revogá-la, torna-se necessário a substituição da medida restritiva de liberdade por medidas cautelares que garantam a investigação criminal, a ordem pública e assegurem a aplicação da lei penal", afirmou Moraes, na decisão.
Caso alguma das medidas seja descumprida, decidiu Moraes, deve ser aplicada multa de R$ 50 mil por dia.
Prisão de Bacellar
Thiego Raimundo dos Santos Silva, o TH Joias, foi preso por tráfico de drogas, corrupção e lavagem de dinheiro, suspeito de negociar armas para o Comando Vermelho (CV). Ele assumiu o mandato em junho, mas deixou de ser deputado após sua prisão.
O g1 apurou que Bacellar foi preso dentro da Superintendência da PF no Rio, na Praça Mauá, após “ser convidado” para uma “reunião” pelo próprio superintendente, Fábio Galvão. O presidente da Alerj recebeu voz de prisão tão logo chegou — e seu celular foi apreendido.
Com informações do G1/RJ
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