A Polícia Civil da Bahia, com apoio de forças policiais de outros estados, deflagrou na manhã desta quinta-feira (27) a Operação Rainha do Sul, que mira integrantes de uma organização criminosa ligada ao BDM (Bonde dos Malucos). Todos os alvos foram presos por suspeita de integrar uma organização criminosa responsável pela distribuição de drogas, ataques armados, lavagem de dinheiro e movimentação milionária. Os mandados foram cumpridos na Bahia, Pernambuco, Paraná, São Paulo e na cidade de Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro. Dez pessoas foram presas e foram cumpridos mandados de prisão contra três pessoas que já cumprem pena em regime fechado.
Em Campos, a 134ª Delegacia de Polícia (Centro) cumpriu mandados na área do Parque Leopoldina, no Condomínio Recanto das Palmeiras, segundo apurou o portalozk.com. O alvo da operação na cidade foi preso. A identificação não foi divulgada até a última atualização desta reportagem. O portalozk.com traz imagens do momento da prisão do homem que, no momento da ação da Polícia, estava em casa, no quarto, junto da companheira e da filha. As cenas podem ser consideradas fortes. Assista abaixo ou clicando aqui.
A Polícia informou ao portalozk.com que todos os alvos da operação foram presos. Entre eles está uma advogada, identificada como Poliane França Gomes, detida em Salvador com cerca de R$ 200 mil em dinheiro. Ela é apontada como peça-chave na engrenagem criminosa. Segundo as investigações, ela iniciou sua relação com o grupo atuando como advogada de membros do BDM, mas acabou se envolvendo em um relacionamento amoroso com um dos líderes da facção. Com o tempo, ela passou a participar diretamente do planejamento e da articulação da facção, sendo tratada pelos próprios criminosos como “Rainha do Sul”, nome que acabou batizando a operação.
O Departamento Estadual de Investigações sobre Entorpecentes (Denarc) da Bahia solicitou o bloqueio de contas bancárias e a descapitalização financeira da organização criminosa. A Justiça autorizou o bloqueio de R$ 100 milhões em contas bancárias. O grupo também está proibido de usar sete veículos, uma moto aquática, um haras com cavalos de raça e uma usina que produz energia solar. Os bens são avaliados em R$ 1 milhão.
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