Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, voltou a trabalhar na Secretaria Municipal de Educação do Rio. Ela, que é servidora concursada, estava afastada desde abril de 2021, quando foi presa acusada de matar o próprio filho. Segundo a pasta, ela atua em função administrativa no almoxarifado.
Monique, que é ré no processo da morte do filho juntamente com o ex-vereador Jairo de Souza, o Jairinho, aguarda o julgamento em liberdade depois de ter tido sua prisão revogada pelo STJ.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação explicou que não há motivos para a servidora ser afastada.
"A orientação jurídica recebida pela Secretaria Municipal de Educação foi de que como a servidora foi solta pelo Superior Tribunal de Justiça e ainda não houve sentença condenatória, não há como a servidora concursada ser afastada e ter sua remuneração suspensa, razão pela qual ela retornou ao trabalho, em função administrativa no almoxarifado da Secretaria", informou a pasta em comunicado.
Antes de ser presa, até agosto de 2020, Monique exercia o cargo de diretora na escola municipal Ariena Vianna da Silva, em Senador Camará, na Zona Oeste da cidade. Depois, pediu exoneração do cargo e passou a atuar no gabinete do conselheiro Luiz Antônio Guaraná, no Tribunal de Contas do Município do Rio (TCM).
Monique foi exonerada do TCM em março de 2021, mas não perdeu a matrícula no município por ser concursada e estar licenciada.
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