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O acusado de contratar o homem que matou o radialista Renato Machado, em janeiro de 2013, foi preso nessa quinta-feira (13/03) no distrito de Atafona, em São João da Barra, durante diligências da megaoperação Espoliador, realizada em todo o estado do Rio de Janeiro para prender foragidos da Justiça. Contra João Roberto da Silva, conhecido como “João Pampinha”, havia um mandado de prisão em aberto, desde 2018. Ele foi preso na Avenida Ana Augusta Rodrigues, no bairro de Carrapicho,

João não ofereceu resistência à prisão e encontra-se acautelado em sede da 145ª Delegacia de Polícia da cidade, aguardando transferência para o sistema prisional.

O homem chegou a ser preso em 2013, pelo crime de homicídio contra o radialista, mas foi solto. À época do crime, segundo a delegada Madeleine Farias, um empresário teria pagado a seu ex-funcionário João Pampinha, para contratar o autor dos tiros, Gilmar Barreira Ramos Junior, de 32 anos, conhecido como “Cachaça”, que mora em Atafona.

Dois acusados de participação no crime tinham foram presos na época. O primeiro foi Gilmar Barreira Ramos Junior, o Cachaça, de 32 anos, ele é apontado como autor dos disparos. O segundo foi João. Ele é acusado de contratar Gilmar para matar o radialista.

RELEMBRE
O radialista e um dos sócios da rádio comunitária Barra FM de São João da Barra, interior do  Rio de Janeiro, Renato Machado Gonçalves, foi morto a tiros no fim da noite de uma terça-feira, dia 08 de janeiro de 2013, em frente à emissora.

No dia do crime, segundo informações da Polícia Militar, dois homens em uma motocicleta passaram atirando. A vítima foi atingida por pelo menos quatro disparos. Renato foi socorrido, levado ao Centro de Emergência do município e, mais tarde, encaminhado ao Hospital Ferreira Machado, em Campos dos Goytacazes. Já no hospital, ele não resistiu aos ferimentos e morreu. O radialista deixou mulher e uma filha.

OPERAÇÃO
A ação é realizada para capturar foragidos por crimes de roubo em todas as modalidades, além latrocínio e receptação. A ação envolve mais de 700 agentes de delegacias do estado e é resultado de investigações da Sepol. Por trás dos roubos, estão narcotraficantes que também exploram cidadãos de bem com monopolização de serviços e cobranças ilegais.

Com essa operação, a Polícia Civil ataca toda a cadeia criminosa e sufoca a base financeira da bandidagem.

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