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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta quinta-feira (16), "ir e matar" os membros do grupo terrorista Hamas em Gaza se o movimento islamista palestino "continuar matando gente" no território palestino.

"Se o Hamas continuar matando gente em Gaza, o que não estava previsto no acordo [para um cessar-fogo com Israel], não teremos outra opção senão ir e matá-los", escreveu o presidente americano em sua rede Truth Social.

Na terça, o grupo terrorista divulgou um vídeo que mostrava execuções sumárias de supostos "colaboradores" de Israel em plena rua na Cidade de Gaza.

Os comentários de Trump ocorrem dias depois de ele afirmar que as ações do Hamas, que incluem execuções públicas, "não o preocupavam muito" e descrevê-las como assassinatos de membros de gangues. Na quarta-feira, 15, ele afirmou que "não será necessário que o exército americano" intervenha em Gaza.

Desde a retirada parcial das forças israelenses de Gaza, em virtude do acordo de cessar-fogo de 20 pontos proposto pelos Estados Unidos, o Hamas reforçou seu controle sobre as cidades devastadas, lançando uma ofensiva e executando na rua supostos colaboradores de Israel. 

O principal comandante dos Estados Unidos no Oriente Médio, o almirante Brad Cooper, exigiu que o Hamas parasse de atirar em civis palestinos e aderisse ao plano de Trump.

Cessar-fogo em xeque
Na noite desta quarta, o grupo terrorista Hamas afirmou que entregou todos os corpos de reféns israelenses que conseguiu recuperar.

Em um comunicado, o Hamas diz que precisa de equipamento adicional para recuperar os restos mortais dos outros 19 sequestrados. A situação colocou em risco o cessar-fogo, já que membros do gabinete do primeiro-ministro de Israel,Binyamin Netanyahu, estão pedindo o retorno aos combates.

De acordo com os termos do acordo, o grupo terrorista deveria devolver todos os reféns que tinha — vivos e mortos — até segunda-feira, 13. Até agora, o Hamas libertou os 20 reféns vivos que estavam em Gaza e os corpos de dez sequestrados. 19 corpos de reféns continuam no território palestino./Com informações da AFP

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