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A Justiça decretou a prisão preventiva do morador de São João da Barra, Lincoln Sena Pinheiro, e seus amigos Marcelo da Cunha Rodrigues Machado, Laércio Souza dos Santos, além de Sérgio Ricardo Souza Menezes (morador da região que passava na hora das agressões e se envolveu na confusão), após audiência de custódia realizada na manhã desta segunda-feira (25). Eles são acusados de espancar um homem até a morte na madrugada do último sábado (23).

A vítima fatal foi identificada como Wiley Santos da Conceição. O corpo dele permanece no Instituto Médico Legal (IML) de Salvador (BA). As causas da morte, porém, ainda não foram divulgadas. 

Vinicius Dantas, advogado de Lincoln Sena Pinheiro, Marcelo da Cunha Rodrigues Machado e Laércio Souza dos Santos, concedeu entrevista nesta segunda à TV Bahia, afiliada da Rede Globo, e destacou que irá recorrer da decisão da juíza que homologou a prisão em flagrante, decretando a prisão preventiva dos seus clientes, pedindo um Habeas Corpus. "A magistrada entendeu por bem homologar a prisão em flagrante e converter em preventiva. Esse não é o posicionamento da defesa, não existem elementos para meus clientes permanecerem presos. Isso infelizmente é um fato triste, eles foram assaltados, reagiram e culminou nisso tudo, e a defesa vai tentar restabelecer a liberdade deles pedindo um H.C. (habeas corpus)", disse Vinicius. 

A prisão preventiva tem validade de 90 dias, podendo ser renovada por mais 90 dias, caso a Justiça entenda que assim deve ser. O advogado do trio de acusados destaca, porém, que os seus clientes têm endereço fixo, emprego fixo, não têm antecedentes criminais e, por isso, há a expectativa de conseguir um habeas corpus para Lincoln, Marcelo e Laércio. Ele também diz ter recebido um vídeo que corrobora o depoimento dos clientes e o material será incluído nos autos para reforçar o pedido de habeas corpus.

A Polícia segue reunindo informações e materiais à fim de elucidar o caso. Câmeras de segurança no entorno do local onde o homem morreu estão sendo analisadas pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). 

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