Pela primeira vez, a Casa de Vidro do BBB teve início antes mesmo da estreia oficial do programa, na próxima segunda-feira (16). Nesta terça-feira (10), Ana Clara deu início à dinâmica com a entrada de quatro participantes que ficarão confinados em uma casa instalada no shopping Via Parque, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Dois homens e duas mulheres entraram na casa diante do público. Paula, Giovanna, Manoel e Gabriel vão disputar duas vagas. Um homem e uma mulher vão se juntar ao time que entra no BBB na próxima segunda.
“Eu vejo o Big Brother como minha salvação”. É assim que Paula começa a contar sobre o sonho que tem da casa mais vigiada do Brasil. Moradora de Jacundá, no Pará, a biomédica de 28 anos nunca imaginou que fosse passar pela seleção do programa, mas contou com o apoio da família e – principalmente da fé - na hora da inscrição.
“Ouvi de Deus que até 2024 teria uma chance no BBB. Minha intuição é certeira, espero que ela não falhe no meio do caminho. Me apeguei nisso e fui”, conta, entusiasmada, da sala da casa em que divide com a mãe.
Animada, do tipo que fala rápido e alto, e sempre com um sorriso no rosto, ela não tem problema de falar abertamente sobre os acontecimentos mais marcantes da sua vida. Tanto os momentos bons quanto os ruins. De sua trajetória, gosta de dizer que teve uma infância incrível, mas a adolescência mostrou o lado sério da vida.
“A gente sempre teve tudo o que quis. Sempre estudei em escola particular, tive os melhores celulares do ano, mas chegou um momento em que a gente perdeu tudo por causa do meu pai. Faltou comida na mesa. Foi crescendo um monte de dívidas surreais e, boom!”. A vida mudou.
FORMAÇÃO
Os papéis então começam a se inverter. Irmã mais velha, saiu de casa para estudar Biomedicina em Goiânia. E a virada de chave começou a se dar depois que voltou para Jacundá e começou a trabalhar na área.
“Sou funcionária pública há 8 anos. Comecei a pagar a faculdade do meu irmão; ele começou a trabalhar. Eu e ele viramos o pai e a mãe. E, hoje, quem sustenta minha mãe sou eu.”
FÉ
A fé esteve ao seu lado durante esse tempo. Passou a frequentar a igreja quando as brigas entre os pais, hoje separados, estavam ficando cada vez mais sérias e toda dedicação a levou para um cargo de liderança no movimento jovem.
“Eram brigas infernais. Corria para a igreja porque era o lugar que tinha paz. Comecei a ver que via de uma forma mais serena aquilo que estava acontecendo. Foi a minha fé que me ajudou. Com certeza. A perdoar o meu pai, a encarar tudo, a perdoar, a ser mais caridosa.”
A vontade de entrar para o Big Brother fez com que ela se afastasse dos cargos da igreja e até de pessoas próximas, que não apoiavam a sua decisão. Passou a focar em si, no trabalho e foi atrás do seu sonho.
No BBB, acredita que pode incomodar pelo seu jeito falante e também impaciente. E, mesmo falando abertamente sobre fé, família, e valores que fazem tanto parte da sua vida, ressalta que não faz a linha certinha.
“Meu jeito, no geral, incomoda as pessoas. Sou feliz e alegre, mas também bem exigente, determinada e consigo ir de 0 a 100 muito rápido. Sou muito estourada. Não pisa no meu calo.”
“Eu digo que, eu indo para o BBB, essa é a minha virada de chave. Por isso, o Big Brother é a minha salvação. É para mim e para a minha família. É o prêmio que eu quero. Se a fama vier, é a cereja do bolo. Mas eu quero dinheiro.”
À primeira vista, Manoel, de 32 anos, passa a impressão de ser racional, superfocado, autoconfiante, que sabe articular suas ideias. Após alguns minutos de conversa, o lado emocional sobrepõe as análises do psiquiatra de Cuiabá nos dando chance de ver um cara divertido, romântico e que revela até as inseguranças.
“Gosto de ver minha personalidade como agridoce. Tenho uma coisa um pouco mais sarcástica, ácida, incisiva, mas, ao mesmo tempo, sou muito easy-going, brincalhão, mas gosto de manter a postura de me impor, mas tendo uma ternura, carisma e afetividade.”
JUVENTUDE
O participante da Casa de Vidro do BBB 23 cresceu com os pais separados, sua mãe era evangélica. Na juventude, seu maior conflito era sentir que a identidade que estava construindo era o oposto da educação que recebia. Hoje, a relação com pai e mãe é muito bem resolvida e se dão superbem, além da relação harmoniosa com o irmão e a meia-irmã.
“Minha mãe tinha essa coisa de ser evangélica, de fanatismo mesmo. Percebi quando cresci o quanto foi doloroso porque isso mexia diretamente com a minha identidade, sexualidade, vivia em pensamentos de pecado, acabava me condenando e suprimindo. Vivi com medo. Na faculdade, após terminar o namoro com uma menina, fui explorar minha sexualidade, ficar com meninos e dei meu primeiro beijo em outro cara, que foi o Raphael, que estou junto até hoje. Foi uma libertação interna.”
AMOR LIVRE
Por falar em Raphael, os dois estão juntos há quase 11 anos. Eles são parceiros de vida e de trabalho. Vivem um amor livre, Manoel se sente à vontade para fazer o que quiser se entrar no confinamento.
“A coisa mais difícil vai ser ficar longe dele porque a gente acorda, trabalha junto, malha junto. A gente morou separado três anos e o relacionamento ainda era fechado. Quando fomos morar juntos, a gente estava num nível de tanta confiança que passamos a não ver mais sentido desse pacto de exclusividade. Podemos nos relacionar com outras pessoas. E a gente conta tudo um para outro. Nunca conseguimos engatar um ‘trisal’, porque o povo é resistente.”
“Não me importo se ele ficar com alguém, só espero que ele faça por interesse de viver aquele momento, que seja autêntico. Vou ser feliz vendo ele feliz”, afirmou Raphael.
PSIQUIATRIA
Sobre a profissão, Manoel decidiu ser psiquiatra durante a faculdade: “Me considero bom para analisar situações complexas, consigo me conectar bem com as pessoas, entender o sentimento das pessoas, fui para psiquiatria porque vi nesse lugar da Medicina que conseguia me conectar com as pessoas e ouvir histórias de vida, isso faria por hobby, mas tornei minha profissão. Me inspiro na superação dos pacientes.”
“Eu vejo o Big Brother como minha salvação”. É assim que Paula começa a contar sobre o sonho que tem da casa mais vigiada do Brasil. Moradora de Jacundá, no Pará, a biomédica de 28 anos nunca imaginou que fosse passar pela seleção do programa, mas contou com o apoio da família e – principalmente da fé - na hora da inscrição.
“Ouvi de Deus que até 2024 teria uma chance no BBB. Minha intuição é certeira, espero que ela não falhe no meio do caminho. Me apeguei nisso e fui”, conta, entusiasmada, da sala da casa em que divide com a mãe.
Animada, do tipo que fala rápido e alto, e sempre com um sorriso no rosto, ela não tem problema de falar abertamente sobre os acontecimentos mais marcantes da sua vida. Tanto os momentos bons quanto os ruins. De sua trajetória, gosta de dizer que teve uma infância incrível, mas a adolescência mostrou o lado sério da vida.
“A gente sempre teve tudo o que quis. Sempre estudei em escola particular, tive os melhores celulares do ano, mas chegou um momento em que a gente perdeu tudo por causa do meu pai. Faltou comida na mesa. Foi crescendo um monte de dívidas surreais e, boom!”. A vida mudou.
FORMAÇÃO
Os papéis então começam a se inverter. Irmã mais velha, saiu de casa para estudar Biomedicina em Goiânia. E a virada de chave começou a se dar depois que voltou para Jacundá e começou a trabalhar na área.
“Sou funcionária pública há 8 anos. Comecei a pagar a faculdade do meu irmão; ele começou a trabalhar. Eu e ele viramos o pai e a mãe. E, hoje, quem sustenta minha mãe sou eu.”
FÉ
A fé esteve ao seu lado durante esse tempo. Passou a frequentar a igreja quando as brigas entre os pais, hoje separados, estavam ficando cada vez mais sérias e toda dedicação a levou para um cargo de liderança no movimento jovem.
“Eram brigas infernais. Corria para a igreja porque era o lugar que tinha paz. Comecei a ver que via de uma forma mais serena aquilo que estava acontecendo. Foi a minha fé que me ajudou. Com certeza. A perdoar o meu pai, a encarar tudo, a perdoar, a ser mais caridosa.”
A vontade de entrar para o Big Brother fez com que ela se afastasse dos cargos da igreja e até de pessoas próximas, que não apoiavam a sua decisão. Passou a focar em si, no trabalho e foi atrás do seu sonho.
No BBB, acredita que pode incomodar pelo seu jeito falante e também impaciente. E, mesmo falando abertamente sobre fé, família, e valores que fazem tanto parte da sua vida, ressalta que não faz a linha certinha.
“Meu jeito, no geral, incomoda as pessoas. Sou feliz e alegre, mas também bem exigente, determinada e consigo ir de 0 a 100 muito rápido. Sou muito estourada. Não pisa no meu calo.”
“Eu digo que, eu indo para o BBB, essa é a minha virada de chave. Por isso, o Big Brother é a minha salvação. É para mim e para a minha família. É o prêmio que eu quero. Se a fama vier, é a cereja do bolo. Mas eu quero dinheiro.”
O Gabriel que o Brasil conhecerá é bem diferente do menino que nasceu em Ribeirão Preto e se mudou para São Paulo para estudar administração. No passado, trabalhava todo engomado na Faria Lima e sequer sonhava em posar para fotos. Agora, mora em Florianópolis, tem um estilo de vida bem praiano e até se arrisca a pegar algumas ondas.
A carreira também está mudando: tirou a gravata e abriu a camisa. Modelo desde 2021, os cliques de Gabriel arrancam suspiros nas redes e o ajudaram até a se relacionar com famosas como Anitta, Luísa Sonza e Gabi Lopes. A transição profissional começou com a ajuda de uma amiga com quem ele se relacionou durante um tempo, a modelo e influenciadora Sandri Oliveira:
“Ela me chamou pra fazer um ensaio sensual, de lingerie. Como a gente estava ‘junto’, ela me chamou dizendo que teria mais intimidade comigo, disse que eu tinha o perfil. Num primeiro momento eu pulei fora, mas depois ela me convenceu e eu fui. Então as primeiras fotos que eu fiz foram já de cueca, eu estava bem nervoso”, ele conta.
Em seguida, após conhecer a empresária Gabi Lopes, com quem também se envolveu, foi parar em sua atual agência de modelos: “Meu pai fala que eu sou sortudo. Ela que me colocou dentro da agência, ela já fazia vários trabalhos lá, ligou pro cara e em uma semana eu estava lá fazendo job já”.
Sua principal fonte de renda, por enquanto, é como estagiário em uma construtora da família, na qual atua administrando imóveis: “Tem vezes que eu fico dois, três meses sem fazer nada, é muito volátil, não tem como você se bancar na fase em que estou”.
AS 50 TATUAGENS
Entre seus atributos, estão os olhos verdes, o bom condicionamento físico e também as quase 50 tatuagens espalhadas pelo corpo. A primeira, aliás, foi em homenagem ao avô materno, falecido há dois anos, acometido pela esclerose lateral amiotrófica, conhecida como ELA:
“Ele tinha uma assinatura antes, e com a doença ele foi perdendo os movimentos da mão e teve que fazer outra. Aí eu fiz as duas. Cheguei pra ele e falei: ‘Olha aqui a tatuagem que eu fiz em homenagem a você, quero que você esteja comigo sempre’. Aí ele virou pra mim e falou assim: ‘Eu não compactuo com tatuagem não’. Virou as costas e foi embora. Essa é a que eu tenho mais carinho”, lembra Gabriel, aos risos.
O pai, a mãe, as irmãs e o avô paterno também já foram homenageados por Gabriel em algumas tatuagens. E ele garante que vem mais por aí.
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