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Crítica: 'Cidade Invisível', série da Netflix, acerta com suspense viciante e versão adulta de mitos
PUBLICADO POR: LEONARDO FERREIRA | PORTALOZK.COM - 06/02/2021 - 08:51

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Estamos mais do que acostumados a ver séries e filmes com criaturas fantásticas como elfos e duendes. Figuras do folclore brasileiro? Nem tanto —e quando elas aparecem, geralmente é em programas infantis, como "O Sítio do Picapau Amarelo". Mas "Cidade Invisível", que estreia amanhã na Netflix, corrige isso. E muito bem.

A diversão é uma nota na qual propomos, que independente das notas técnicas, a produção vale ser vista.

Pontos Positivos
-Elenco afiado, com boas interpretações
-Roteiro envolvente, com uma história que você não consegue parar de ver
-Nova roupagem dada a figuras do nosso folclore é interessante e funciona

Ponto(s) Negativo(s)
-Trama às vezes dá voltas nos mesmos lugares

Veredito
"Cidade Invisível" é mais um acerto da Netflix no Brasil. A série tem um elenco forte e uma história que envolve, mesmo que em alguns momentos pareça dar mais voltas do que o necessário. A repaginada nos personagens clássicos do nosso folclore é bem-vinda e bem-feita, com efeitos especiais que impressionam.

Leia a crítica completa
Comandada por Carlos Saldanha ("A Era do Gelo"), em sua primeira série live-action, e estrelada por Marco Pigossi e Alessandra Negrini, "Cidade Invisível" traz uma versão interessante (e adulta) dos nossos mitos, embalada em um suspense viciante.

A produção acompanha Eric (Pigossi), um detetive da polícia ambiental que investiga a misteriosa morte de sua mulher, Gabriela (Julia Konrad). Durante o trabalho, no entanto, ele acaba descobrindo que o Rio de Janeiro que ele conhece está habitado por figuras fantásticas —que parecem estar de alguma forma ligadas ao incêndio em que Gabriela morreu.

São criaturas como o Curupira, o Saci e a Cuca, que se materializa aqui na figura de Inês (Alessandra Negrini), dona de bar e uma poderosa bruxa que sabe mais do que revela e que mantém com Eric uma relação de desconfiança mútua, mais do que uma relação vilã-mocinho.

Com seus personagens ambíguos e um elenco afiadíssimo, em que se destaca também Jéssica Cores, "Cidade Invisível" constrói uma trama envolvente, viciante e maratonável, que consegue manter o interesse em seus mistérios mesmo nos momentos em que dá algumas voltas desnecessárias.

É fascinante, também, o Rio de Janeiro mostrado pela série. Ela foge do Leblon e de Copacabana para levar a história para a Lapa, passeando por suas vielas e, até, por uma ocupação —onde mora Isac (Wesley Guimarães), o Saci.

E já que estamos falando do visual: "Cidade Invisível" também tem um trabalho muito interessante de efeitos visuais, que são consistentes e não ficam nada a dever para outras séries da Netflix.

É importante notar que este texto foi feito antes de a série ser disponibilizada por completo na Netflix. Mas a julgar pelos quatro primeiros de seus sete episódios, "Cidade Invisível" tem tudo para ser mais um esforço bem-sucedido da gigante do streaming por aqui. *Crítica originalmente publicada em Splash por Beatriz Amendola.


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