No Jardim São Benedito, imaginação ganhou asas e se transformou em soluções práticas nas mãos de pequenos estudantes. Isso pode ser visto na VI Feira de Ciências do Ensino Fundamental para os anos iniciais, que integrou a programação da XII Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de Campos dos Goytacazes, organizada pela Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct), que foi finalizada na última sexta-feira (24). A mostra reuniu atividades práticas, oficinas e protótipos que apresentaram a ciência como ferramenta de exploração e criação, desde a educação infantil.
A organização destacou que a feira extrapolou o público das séries iniciais e incluiu creches e outras etapas da rede de ensino. “A nossa feira contemplou desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. E não abrangemos apenas as escolas da rede municipal, mas também rede estadual e privada de ensino”, afirmou Carla Salles, gerente de Popularização e Difusão de Ciência e Tecnologia da Seduct e coordenadora do evento.
A interlocução entre diferentes níveis escolares ampliou o alcance das atividades e estimulou trocas entre alunos e professores. Entre os projetos exibidos chamou atenção a robótica sustentável desenvolvida na EM Prisco de Almeida, que reaproveita garrafas pet e papelão para gerar movimento e função. Coordenado pela professora Daniela Rangel, o trabalho contou com a construção de 10 protótipos nomeados pela equipe como Cientista bailarina, Aspirador Priscovac, Vassoura Prisco clean, Helifresco, PET lador, Priscodráulico, Sopraçoop, Prisco Escorreira, Pricasso bot e Roboluz. Os bolsistas Carolina Queiroz Batista da Silva, Marcos Miguel Toledo Moura e Pedro de Souza Gomes Mocaiber participaram da montagem e das demonstrações ao público.
Os equipamentos montados levam componentes como motores DC, pilhas 1,5v, baterias 9v, fontes reaproveitadas, suportes de bateria e hélices, o que aproxima os alunos de noções de eletrônica e construção mecânica. “Utilizamos garrafas pet, tampinha e também alguns eletrônicos que poderiam ser jogados no lixo para transformar em mini robôs. Essa é a nossa proposta, que as crianças consigam fazer alguns projetos motorizados e não motorizados utilizando materiais recicláveis”, explica Daniela Rangel, ressaltando o caráter inclusivo e pedagógico da iniciativa.
A feira também funcionou como expressão do investimento público em formação científica desde cedo. “Educação ilumina vidas e o combustível dessa incandescente chama do saber que ilumina toda nossa sociedade é o conhecimento. Os nossos estudantes, desde o início da educação nas nossas escolas, estão em contato com a produção do conhecimento. Essa feira é um exemplo de como eles aprendem com as descobertas científicas”, afirma Henrique da Hora, subsecretário de Ciência e Tecnologia.
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