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A Escola Municipal Getúlio Vargas, situada em Tocos, recebeu na quarta-feira (9) uma equipe da Coordenação Bolsa Família/FICAI. O objetivo da visita foi pontuar questões importantes para o acompanhamento dos alunos infrequentes, inclusive, os que estão com dificuldades para acompanhar o conteúdo pedagógico por razões diversas. A coordenadora do Auxílio Brasil em Campos, Silvia Teixeira, disse que o encontro foi acompanhado pelo diretor da escola Luiz Augusto Bernardo de Souza.

“A questão social apresentada pelas famílias é algo que também contribui para a infrequência escolar e esse tema foi bastante discutido. Na oportunidade, a escola foi orientada a preencher a FICAI para intervenção do Assistente Social. Existe uma dificuldade em localizar algumas famílias por causa dos celulares estarem fora de área ou o número ser inexistente. Infelizmente, essa é uma realidade muito comum vivenciada pelas escolas”, disse Sylvia.

Luiz Augusto agradeceu a parceria com a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct) e ressaltou a importância de as unidades escolares estarem alinhadas com os departamentos existentes na secretaria para que a Política Pública aconteça de forma eficiente e atenda todas as demandas.

“É a Seduct indo ao encontro de nossas demandas e isso é muito bom, esclarece dúvidas e faz com que a gente se sinta muito mais seguro para poder trabalhar e fazer a coisa certa, ainda mais vindo de um programa de extrema importância que tem que caminhar ao lado da Educação, que é o Bolsa Família. Foi muito bom receber a visita da equipe e a gente precisa muito estar garantindo os direitos dos alunos, mas, acima de tudo, estar fazendo a busca ativa de forma correta e trazendo esses alunos para a escola, garantindo que sua frequência seja de 100% e que a gente diminua a questão da infrequência através das políticas públicas, da busca ativa a gente consegue identificar diversas deficiências e possamos ser pontes para a construção da Educação de qualidade.

A Ficha de Comunicação de Aluno Infrequente (Ficai) visa estabelecer o controle da infrequência e do abandono escolar de crianças e adolescentes. O serviço é fruto de parceria firmada com o Ministério Público Estadual, os Conselhos Tutelares e a Seduct.

Os gestores das unidades escolares informam a infrequência dos seus alunos para que um professor-articulador faça as intervenções e os contatos com as famílias. Quando não há sucesso nas intervenções, as unidades encaminham os casos ao Departamento de Serviço Social da Seduct, que convoca os pais ou responsáveis, promove visitas domiciliares, encaminha para os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), entre outras medidas, visando ouvir, apoiar, orientar os pais e identificar possíveis necessidades ou demandas, como questões de saúde, violência e/ou alimentação, por exemplo, que possam estar inviabilizando o comparecimento à escola.

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