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''O Norte e o Noroeste fluminense faturam R$ 1,4 bilhão na agricultura'', diz Léo Pelanca, Prefeito de Italva e presidente do CIDENNF
PUBLICADO POR: REDAçãO 3 | PORTALOZK.COM - 26/05/2025 - 08:18

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O Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte e Noroeste Fluminense (CIDENNF) e o Fórum de Reitores das Instituições Públicas de Ensino do Estado do Rio de Janeiro (Friperj) formalizam hoje, em Campos dos Goytacazes, acordo de cooperação técnica. O objetivo é aprimorar o uso do solo no setor agrícola da região, uma das maiores produtoras do estado do Rio de Janeiro. Estarão presentes os reitores Roberto Rodrigues (UFRRJ), Rosana Rodrigues (UENF) e Victor Saraiva (IFF); o subsecretário de Agricultura do Estado, Felipe Brasil; o superintendente federal de Desenvolvimento Agrário, Victor Tinoco; além do prefeito de Italva e presidente do CIDENNF, Léo Pelanca, que fala sobre o convênio.

SIDNEY: Qual é a participação do Norte e Noroeste para o fornecimento de produtos agrícolas para todo o estado do Rio de Janeiro?

LÉO PELANCA: A região Norte e Noroeste do estado do Rio de Janeiro tem participação expressiva na produção agrícola fluminense, ocupando o segundo lugar em volume e diversidade, atrás apenas da região Serrana. Apesar de não ser autossuficiente, a produção atende não só à própria região, mas também contribui com o abastecimento de outros municípios do estado. Com uma cadeia produtiva bastante diversificada — que envolve hortaliças, legumes e frutas —, a região se destaca por oferecer produtos de diferentes ciclos, o que favorece a distribuição contínua ao longo do ano. Segundo dados da Emater-Rio, o Norte e Noroeste somam mais de R$ 1,4 bilhão em faturamento bruto com a produção agrícola, reforçando seu papel estratégico no cenário estadual.

Qual é o objetivo do acordo do CIDENNF com o FRIPERJ?

A união entre o CIDENNF e as instituições vai entregar muitos avanços para diversos setores do Norte e Noroeste. É o trabalho realizado nas Academias junto com o que levamos para os as cidades, beneficiando os trabalhadores a fomentar o mercado. O acordo prevê a realização de atividades nas áreas de ensino, pesquisa, extensão, inovação, artes e cultura, que contribuam para o desenvolvimento das regiões e o fortalecimento das instituições.

O acordo vai durar quanto tempo? Quais as atividades previstas?

A previsão é que o acordo tenha duração de dois anos. Temos o objetivo de alcançar resultados como assistência técnica contínua, impacto social positivo, disseminação de informações e capacitação de estudantes. Para isso, vamos fazer um levantamento de demandas específicas junto aos municípios consorciados; desenvolver políticas públicas regionalizadas para resolução de problemas correlatos; adquirir máquinas, equipamentos e pessoal para desenvolvimento de programas e projetos de apoio, conforme disponibilidade financeira-orçamentária de cada partícipe, além de fortalecer a assistência técnica nas comunidades agrícolas.

Quais as universidades que participarão do acordo de cooperação técnica?

Fazem parte, pelo Fórum, o Instituto Federal Fluminense (IFF); a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ - campus Campos dos Goytacazes) e a Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf).

Além da participação de professores e alunos, as universidades vão colaborar cedendo as instalações?

As universidades envolvidas participam com docentes, estudantes e apoio técnico, conforme previsto no Acordo de Cooperação. A cessão de instalações, no entanto, não está contemplada no termo firmado entre as partes.

Como a parceria vai impactar efetivamente a população do Norte e Noroeste fluminense?

O objetivo do acordo é qualificar, cada vez mais, o trabalho realizado nestas regiões, levando a oportunidade da geração de empregos e fomento da economia. Um dos pontos que levantamos é o fortalecimento da assistência técnica nas comunidades de pequenos agricultores familiares, com foco em práticas sustentáveis. Por parte das universidades, avançamos com a formação profissional dos alunos, propondo um intercâmbio importante para o complemento universitário, como a contribuição com o programa de residência em agronomia, capacitando jovens engenheiros agrônomos.

 

Fonte: O Dia


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