O ano de 2026 vai começar mais ameno para cariocas e brasileiros. No início da semana, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a conta de luz não terá custo adicional para a população. No primeiro mês do ano, janeiro, a Agência vai aplicar a bandeira tarifária verde.
Segundo a Aneel, apesar de o período chuvoso ter iniciado abaixo da média histórica para o novembro e dezembro, o Brasil registrou, de um modo geral, a manutenção do volume de chuvas, além do nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas.
A Agência destacou que, como consequência, “não será necessário despachar as usinas termelétricas na mesma quantidade do mês anterior”, evitando acréscimos na conta de luz do consumidor.
Dezembro já apresentou uma redução na bandeira tarifária vermelha no patamar 1 para amarela. O que promoveu um recuo de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (KW/h) consumidos e passou a R$ 1,885, segundo a Agência Brasil.
O Ministério de Minas e Energia (MME), ressaltou que a adoção da bandeira verde é consequência de um cenário de segurança energética, quando é desnecessário acionar de forma intensiva as usinas termelétricas. A A energia produzida por essas unidades é mais cara, uma vez que usa combustíveis fósseis, que contribuem para a emissão de gases de efeito estufa.
De acordo com o MME, apesar da presença de fontes alternativas de energia, a geração hidrelétrica continua predominante do Brasil:
“Apesar da crescente participação de fontes renováveis como solar e eólica na matriz energética brasileira, a geração hidrelétrica segue como base do sistema elétrico nacional. A capacidade de produção das usinas depende diretamente do volume de chuvas que incide sobre as principais bacias hidrográficas, fator que tem se mostrado”, destacou o ministério em comunicado, segundo a AB.
Custos extras Criado em 2015 pela Aneel,
O sistema de bandeiras tarifárias, que foi criado pela Aneel em 2015, indica os custos variáveis da geração de energia elétrica no País. Nas cores verde, amarela e vermelha, as bandeiras registram o custo da geração de energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN).
Na bandeira verde, não há nenhum acréscimo de custos; nas bandeiras amarela ou vermelha, a conta apresenta acréscimo a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumido por residências, estabelecimentos comerciais e indústrias.
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