Um cortejo teatral em São João da Barra marcou a estreia do espetáculo Tempontal, na noite de sexta-feira, 30, no centro da cidade. Realizada pelo grupo Erosão, da instituição Casa Duna - com apoio da Uenf, Unirio e da Prefeitura, por meio das secretarias de Turismo, Esporte e Lazer e de Educação e Cultura -, a peça abordou aspectos históricos e culturais do Pontal de Atafona. O objetivo foi proporcionar uma reflexão sobre as consequências da erosão e do avanço do mar.
Na apresentação houve uma mistura da dança com o teatro contemporâneo, de pesquisa e de linguagem, onde os atores através de elementos de ritmo, forma e signo contracenaram com o objeto abstrato da arte contemporânea "O barco", composto por uma bicicleta de 5 rodas, caixas de feira, redes de pesca e corda.
A obra, produzida pelo cenógrafo e artista plástico Rafael Sanchéz, formou um boneco títere horizontal para manipulação, proporcionando o contato com o objeto encaixando e desencaixando as várias camadas criadas pelos atores.
A encenação contou com a participação do elenco formado por Lucia Talabi, Jailza Mota, Julia Naidin e Victor Santana; da Banda Municipal, sob a regência do maestro Fred Wiliams; do grupo de dança Associarths e o coreógrafo sanjoanense Bruno Germano; e das máscaras produzidas pelos assistidos do Caps de Atafona.
Ficha técnica do espetáculo Tempontal:
Direção: Fernando codeço
Dramaturgia: Grupo Erosão
Atores: Jailza Mota, Julia Naidin, Lúcia Talabi e Victor Santana.
Direção de Arte: Rafael Sanchéz
Cenotécnica: Pão DH
Assistente: João Cruz
Identidade Visual e Adereços: Rudá Sanchéz
Designer Gráfico: Matheus Crespo
Participação no Cortejo: Banda Municipal, sob a regência do maestro Fred Wiliams; grupo de dança Associarths e o coreógrafo sanjoanense Bruno Germano; e das máscaras produzidas pelos assistidos do Caps de Atafona.
Registro audiovisual: Kock Filmes.
Erosões Visuais - A obra de arte contemporânea denominada “O barco”, uma homenagem à cultura pesqueira e popular, que integrou o cenário da peça teatral Tempontal, é uma das peças principais da exposição Erosões Visuais, no térreo da antiga Casa de Câmara e Cadeia, no centro. A visitação será até o dia 10 de dezembro, aos sábados e domingos, das 9h às 13h, e das 17h às 21h, e de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Fotos antigas do Pontal, pertencentes ao acervo do poeta e artesão Jair Vieira; e projeções do resultado da residência de arte Erosões Visuais, compõem a exposição gratuita.
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