O Mutirão de Documentação da Trabalhadora Rural foi encerrado nesta quinta-feira (13), na Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), após três dias de atendimentos voltados à cidadania e à inclusão social de mulheres rurais e de suas famílias. A iniciativa integrou o Programa Nacional de Cidadania e Bem Viver para Mulheres Rurais e reuniu uma rede de instituições municipais, estaduais e federais. Cerca de 1.200 pessoas passaram pelo espaço para emitir documentos, buscar orientações e acessar serviços essenciais.
Para o secretário de Agricultura, Pecuária e Infraestrutura Rural, Almy Junior, o resultado do mutirão demonstra a dimensão da demanda por regularização documental no campo. “O maior desafio no meio rural é a falta de documentação básica dos pequenos produtores. Muitos não possuem nem carteira de identidade e sem o Cadastro da Agricultura Familiar não conseguem acessar crédito, negociar com bancos ou vender para programas públicos de alimentação. Com o mutirão, conseguimos legalizar esses trabalhadores e trabalhadoras, garantir acesso a direitos e ampliar as possibilidades de comercialização da produção local”, afirmou o secretário.
Entre os beneficiados está o casal Ana Lúcia Batista Pinto e Genilson de Souza Pinto, produtores rurais há vinte e três anos nas áreas de leite e cana de açúcar. Para eles, a obtenção do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) representa uma oportunidade concreta de crescimento. “Com o documento em mãos vamos poder buscar financiamento para ampliar nossa produção e iniciar o cultivo de peixe em tanques, que é um projeto que planejamos há algum tempo. Sem o cadastro ficava difícil acessar crédito e programas que podem fortalecer a nossa atividade”, contou Genilson ao lado de Ana Lúcia.
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