O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou Marlon Brendon Coelho, conhecido como MC Poze do Rodo, por tortura e extorsão mediante sequestro do empresário Renato Medeiros, que o representava. Além dele, outras nove pessoas foram denunciadas pelo crime, que teria acontecido em 2023. O órgão pediu a prisão do músico.
De acordo com a denúncia, Poze e amigos tiveram atuação coordenada com o intuito de agredir e obrigar Renato a confessar que teria roubado uma joia do cantor, o que nunca ficou comprovado. Na época, o empresário alegou, em um programa de TV, ter sido vítima de uma sessão de espancamento.
As investigações do caso ficaram a cargo da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), que identificou que Renato sofreu socos e chutes. A Polícia Civil também apontou o uso de uma arma artesanal produzida com madeira e pregos, além de cigarros acesos para queimar a vítima. Renato sofreu fraturas, queimaduras e lesões extensas.
Na ocasião, a assessoria do cantor divulgou a versão de que Renato estava envolvido no furto de uma joia do rapper. Em 2023, agentes estiveram na casa de Poze, no Recreio, Zona Oeste, para cumprir mandados de busca e apreensão. Não houve itens confiscados.
Nas redes sociais, a defesa de Poze publicou uma nota na qual afirma que o pedido de prisão foi entendido como "desnecessário" desde o início das investigações. O texto destaca que o cantor cumpriu "fielmente" as medidas cautelares impostas.
Poze fez um desabafo: "Não tenho um dia de paz, meu Deus do céu. Eu não mereço isso. Eu só quero viver de boa". A reportagem tenta contato com a defesa de Renato Medeiros. O espaço segue aberto para esclarecimento.
Nota da defesa de Poze:
"Desde o início dessa investigação, tanto o Ministério Público, como o Poder Judiciário entenderam ser desnecessária qualquer decretação de prisão. Aplicaram, desde então, medidas cautelares que vêm sendo respeitadas e seguidas perfeitamente, nos últimos 30 meses, sem qualquer descumprimento.
O pedido, feito pela delegacia e por outro promotor, frise-se, 30 meses depois de fiel cumprimento das cautelares, não tem fundamentos concretos, tampouco contemporâneos.
Marlon segue respeitando toda e qualquer decisão do Poder Judiciário e, no processo, provará sua inocência".
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