Operação Malha Fina, com participação da SEDCON, Procon-RJ, Polícia Civil e Polícia Militar, desmonta polo de pirataria e apreende 14,5 toneladas de peças de grandes marcas, incluindo itens do Flamengo, campeão da Taça Libertadores da América e do Campeonato Brasileiro
A maior apreensão de produtos com indícios de falsificação já registrada no Estado do Rio de Janeiro foi realizada nesta quinta-feira (04/12), durante a Operação Malha Fina, em Rio das Ostras, na Região dos Lagos. A ação levou à interdição de uma fábrica clandestina que produzia peças de marcas nacionais e internacionais.
A fiscalização teve início após denúncias do Procon Municipal de Rio das Ostras. A inteligência da Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (SEDCON) e do Procon-RJ passou a monitorar uma loja que vendia itens das marcas Puma, Kenner, Lacoste, Nike, Adidas, Louis Vuitton, Flamengo, Hugo Boss, Gucci, entre outras, todos com claros indícios de falsificação.
Durante a operação, os agentes descobriram que, no mesmo endereço da loja, funcionava uma fábrica clandestina responsável pela produção de peças falsificadas. O local foi imediatamente interditado, e o responsável conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos. Ao todo, foram apreendidas 14,5 toneladas de produtos, sendo que 2,7 toneladas eram de peças do Clube de Regatas do Flamengo, campeão da Taça Libertadores da América e do Campeonato Brasileiro.
Todo o material passou por análise técnica dos representantes oficiais das marcas, que confirmaram a contrafação.
Segundo dados do Fórum Nacional Contra a Pirataria, apenas em 2024, pirataria, contrabando e falsificação provocaram um prejuízo estimado em meio trilhão de reais ao país. Entre os setores mais afetados estão o de vestuário, com perdas de R$ 87,3 bilhões, e o de bebidas alcoólicas, que registrou R$ 85,2 bilhões em danos econômicos.
Para o Secretário de Estado de Defesa do Consumidor, Gutemberg Fonseca, a prática da pirataria representa não apenas crime, mas risco direto à população.
— A falsificação vai muito além da violação de propriedade intelectual. Enquanto as marcas seguem rigorosos padrões de qualidade, as peças apreendidas não passam por qualquer controle, e isso expõe o consumidor a riscos reais. Quem fabrica ou comercializa itens falsificados precisa entender que não há espaço para a ilegalidade no nosso estado. Seguiremos firmes, interditando fábricas clandestinas, intensificando as fiscalizações e responsabilizando quem tenta enganar a população — afirma Fonseca.
Apreensões também na capital
Dois dias antes (02/12), a Operação Malha Fina já havia resultado na apreensão de 11,8 toneladas de produtos falsificados, entre roupas, calçados, acessórios e perfumes, em um estabelecimento na Taquara, Zona Sudoeste do Rio de Janeiro.
A Operação Malha Fina integra o esforço contínuo do Governo do Estado para intensificar o enfrentamento ao comércio ilegal. A SEDCON e o Procon-RJ reforçam que o consumidor também é peça fundamental nesse combate, evitando adquirir produtos de origem duvidosa, que prejudicam a economia, financiam o crime e colocam em risco a saúde e a segurança da população.
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