A mãe do menino morto após ser atacado por um cachorro da raça pit bull em Itumbiara, no sul de Goiás, encontrou o filho com mordidas pelo corpo ao chegar do trabalho, de acordo com o delegado Ricardo Torres Chueire, responsável pelo caso. Ela teve que deixar os filhos sozinhos em casa para ir trabalhar, pois não tinha quem cuidasse deles, informou a Polícia Militar.
A mãe foi presa por abandono de incapaz com resultado morte e as crianças ficaram com parentes, segundo o delegado. Ela deve passar por audiência de custódia nesta quinta-feira (3).
Chueire destacou que a prisão da mãe gerou “uma comoção popular muito grande”, pois ela “já teria sido punida” pela morte do filho.
“Nós até concordamos, mas a lei só permite que essa situação seja avaliada no Poder Judiciário, quando do julgamento dela. A Polícia Civil só poderia deixar de prender se o caso não se enquadrasse em crime nenhum ou se tivesse presente uma excludente de ilicitude, como por exemplo, a legítima defesa, fora esses casos que a lei permite, o delegado de polícia tem que atuar em flagrante. Embora seja uma situação triste, que até corta o coração da gente, não tinha como ela não ser autuada”, ressaltou Chueire.
A mãe recebeu autorização da Justiça para participar do velório do filho, segundo informações da TV Anhanguera. O enterro da criança acontecerá em Panamá, cidade vizinha a Itumbiara.
A Polícia Militar informou que a mãe das crianças havia saído para trabalhar quando o cão atacou o garoto. Ao ver o filho mordido, ela chamou o socorro.
Os bombeiros informaram que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) confirmou a morte da criança no local. O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para os procedimentos de perícia e remoção do corpo. A mulher e testemunhas foram encaminhadas à Delegacia de Polícia Civil, conforme a PM.
De acordo com o delegado, o cachorro atacou o menino após ele tentar interagir com o animal, que estava comendo. Segundo Chueire, o cão era do proprietário da casa alugada pela mãe para a família morar e convivia com eles há um mês.
“O dono da casa perguntou se ela não poderia ficar com o cachorro por pelo menos um tempo. Ela aceitou e o cachorro vinha convivendo com a família na casa faz mais ou menos um mês”, informou o delegado.
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