Fim de ano se aproxima e, com ele, muita gente aproveita para viajar, já que o período coincide com as férias escolares, o que é ideal para curtir uma praia, serra ou campo. Para aqueles que têm pets, antes de levar o animalzinho, é preciso se informar se o local escolhido é liberado para animais, caso seja, alguns cuidados devem ser tomados, principalmente com cães, antes dos passeios e idas à beira-mar, já que um espaço aberto com tantas pessoas pode assustar o cachorro ou causar incidentes.
O responsável técnico pelo canil do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e coordenador da Unidade Básica de Saúde (UBS) Pet, veterinário Marcelo Maeda, aconselha que antes de sair para viajar com o animal de estimação, o pet deve estar desparasitado (com remédio de verme em dia), com as vacinações atualizadas, em especial a antirrábica, e com controle de pulgas e carrapatos. “Vacinas e vermicidas devem sempre estar em dia para qualquer trânsito intermunicipal ou interestadual”, recomendou.
Maeda orienta que, durante as viagens, é fundamental levar água potável em recipientes adequados para cães e gatos. A única restrição é em casos de cinetose (enjoo de movimento), onde é melhor evitar oferecer alimentos e líquidos durante o percurso.
“Animais de grande porte podem viajar também, desde que respeitada a segurança do pet e da família, preconizando o uso de peitoral com cinto de segurança. No caso dos gatos, devem estar em transportes que ofereçam conforto para sua mobilidade no curso da viagem, e nunca soltos, tanto quanto os cães, por questões de segurança”, explicou.
O veterinário ressalta que é importante avaliar para quais regiões os pets se destinam, considerando possíveis doenças infectocontagiosas, como a leishmaniose, tendo a atenção para o uso de repelentes, bem como coleiras próprias. “Todos os animais, ao ultrapassarem as barreiras geográficas de seu município, precisam de atestado médico veterinário para esse deslocamento. Além disso, antiparasitários com o propósito de se evitar parasitas externos (carrapato, pulgas, ácaros) são indicados, evitando, assim, a transmissão de doenças carregadas por esses parasitas”, reiterou.
Hospedagem como opção para quem não pode viajar com o pet
O veterinário reforça que os hotéis são uma excelente alternativa. “Esses ambientes precisam ser de confiança e respeitarem os cuidados com o bem-estar dos animais, e ao mesmo tempo, tenham um manejo sanitário adequado, incluindo a exigência de vacinação e vermifugação em dia de todos os pets que permanecem no mesmo ambiente”, finalizou.
A decoradora de festas Marciane Barbosa não viaja sem as “filhas” de quatro patas Molly, uma Poodle de 15 anos, e Mel, uma Shih-Tzu, de 9 meses. “Sempre as levamos conosco para todos os lugares, e, agora, a Molly, com a idade mais avançada e algumas comorbidades, os cuidados são ainda mais importantes. Antes das viagens, realizamos todo o acompanhamento veterinário delas, incluindo exames de sangue. Se notamos algo diferente, entramos em contato com a veterinária para saber quais medidas tomar, como a necessidade de exames adicionais. Além disso, as vacinas, vermífugos e medicamentos contra pulgas e carrapatos estão sempre em dia”, disse a tutora.
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