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O Jardim São Benedito recebeu, no último sábado (5), a “Gaymada”, que é uma adaptação LGBTQIA+ da tradicional queimada. O jogo teve como objetivo ressignificar o esporte levando aos participantes acolhimento, visibilidade e diversidade, saúde física e mental. A Gaymada foi organizada pela Atlética UFF e teve o apoio do Serviço Ambulatorial de Acolhimento a População LGBTQIAP, equipamento da Prefeitura vinculado à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e à Subsecretaria de Igualdade Racial e Direitos Humanos.

Além da Gaymada, os presentes participaram de uma roda de conversa sobre sexualidade e inclusão com profissionais do Ambulatório LGBTQIAPN+, que completou um ano de atividade no dia 28 de junho. O evento também debateu a história da cultura ballroom, uma “competição” que foi construída por pessoas trans e queer negras, em diferentes categorias, que pode ser desde figurinos e atitude, até de habilidades performáticas. 

“Em um país onde pessoas LGBTQIAPN+ ainda enfrentam altos índices de violência e exclusão, momentos como esse fortalecem laços, elevam a autoestima e geram pertencimento. Mais que um jogo, a Gaymada é uma prática de inclusão, saúde e cidadania. Um espaço onde se joga pela vida, pelo direito ao corpo, à liberdade e ao afeto. É resistência em movimento”, disse a coordenadora do Serviço Ambulatorial de Acolhimento à População LGBTQIAP+, Erickah Gomes.

Todos os participantes da Gaymada doaram 1 kg de alimento. O material arrecadado será entregue às pessoas LGBTQIA + que se encontram em situação de vulnerabilidade social. Uma outra edição do jogo está prevista para acontecer em setembro.

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