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Castro diz que Rio enfrenta uma guerra e destaca necessidade de ajuda: 'Ou soma ou suma'
PUBLICADO POR: REDAçãO 3 | PORTALOZK.COM - 29/10/2025 - 16:35

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O governador Cláudio Castro afirmou que as forças de segurança não têm condições de vencer a guerra contra a criminalidade sem apoio. A fala aconteceu no dia seguinte ao que chamou de "a maior operação da história da polícia", considerada a mais letal do estado - de acordo com o números oficiais das forças de segurança, são 119 mortos (veja os números oficiais abaixo).

Castro se reuniu, na manhã desta quarta-feira (29), com a cúpula de segurança do governo, no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul, para debater a ação nos complexos da Penha e Alemão, Zona Norte, e também por videoconferência com governadores de outros estados. Ele se disse aberto a receber ajuda dos que queiram "somar". 

Durante coletiva de imprensa no Salão Nobre, o governador declarou que o Rio enfrenta uma guerra contra o "Estado paralelo", que se fortalece a cada dia, com maior poderio bélico e financeiro para ocupar territórios. Além disso, destacou que toda forma de auxílio é bem-vinda.

"Nós temos condições totais de vencer batalhas mas, sozinhos, não temos condições de vencer essa guerra. Todo aquele que quiser vir para cá com o intuito de somar, seja governador, ministro ou qualquer outra autoridade, é bem-vindo. Quem quiser somar com o Rio de Janeiro no combate à criminalidade, é bem-vindo. Os outros que querem fazer com politicagem, nosso comunicado é: suma. Ou soma ou suma", declarou.

Em coletiva na Cidade da Polícia, o Governo do Rio anunciou que, até o momento, 119 pessoas morreram na megaoperação, sendo 58 confirmados nesta terça-feira (28) e 61 retirados de área de mata nesta quarta. Do número, quatro são policiais e o restante suspeitos.

"A gente fez a operação com sucesso. Tirando a vida dos policiais, o resto foi sucesso. Quais são os indícios que nos levam a crer que todos os outros são criminosos? O conflito não foi em área edificada, foi todo na mata. Então, não creio que tivesse alguém passeando na mata em dia de conflito. Por isso, a gente pode tranquilamente classificar. Se tiver algum erro de classificação, ele com certeza é residual e irrisório. Será absurdamente extraordinário e nós corrigiremos assim que o dado oficial chegar. No planejamento da operação, estava que esse conflito não seria em áreas edificadas para que a população não sofresse", destacou Castro.

O número de mortos pode ainda mudar. Isso porque, na manhã desta quarta-feira (29), moradores levaram mais de 60 corpos para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, no Complexo da Penha, na Zona Norte. Os cadáveres estavam em uma área de mata da Vacaria, na Serra da Misericórdia, onde aconteceram os principais confrontos entre as forças de segurança e traficantes.

O governador também se solidarizou com as famílias dos policias mortos na ação. "De vítimas só tivemos os policiais. Rogo a Deus pelas vidas deles e pelo conforto de suas famílias. Determinei que sejam amparadas e protegidas pelo estado", completou.

Os números oficiais da operação policial:

- 119 mortos, sendo 115 suspeitos e 4 policiais (58 contabilizados na terça, 28, e mais 61, nesta quarta, 29)

- 118 armas apreendidas (91 fuzis, 26 pistolas, 1 revólver, 14 artefatos explosivos, além de centenas de cartuchos e toneladas de drogas)

- 113 presos (sendo 33 de outros estados e 10 adolescentes apreendidos)


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