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Justiça
Escritório da primeira-dama do RJ recebeu R$ 105 mil, diz investigação
Empresa de Helena Witzel recebeu R$ 15 mil mensais de grupo vencedor de contratos com o governo. Primeira-dama "lamenta que a operação tenha sido imbuída de indisfarçada motivação política" e diz que busca "nada encontrou".
PUBLICADO POR: REDAçãO 4 | PORTALOZK.COM - 26/05/2020 - 17:33

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Informações da Operação Placebo, deflagrada nesta manhã de terça-feira (26), apontam que o escritório de advocacia da primeira-dama do Rio de Janeiro, Helena Witzel, recebeu a partir de 2019 pagamentos mensais de R$ 15 mil da empresa DPAD Serviços Diagnósticos LTDA, ligada ao empresário Mário Peixoto.

De acordo com investigadores, os pagamentos ao escritório de Helena Witzel totalizam R$ 105 mil. O primeiro depósito teria acontecido em agosto de 2019.

Peixoto foi preso na Operação Favorito, que ocorreu em 14 de maio passado e investigou contratos obtidos por suas empresas junto ao governo estadual ao longo de uma década. Trecho de um documento da investigação traz informações sobre esses pagamentos:

O MPF descreve, ainda, que conforme lnformação n. 0011/2020 da Polícia Federal, encontraram no correio eletrônico alessanclro.duartc@gxnail.com mensagens datadas de 14/04/2020, recebidas de J.E.(rjjuan@hocmail.com) com documentos relacionados a pagamentos para a esposa do Governador W. W (Wilson Witzel)”.

Nesta manhã, os agentes da PF buscaram documentos no escritório da primeira-dama. A sede está registrada na residência onde morou o casal Witzel, no Grajaú, Zona Norte do Rio, até a posse do governador, em janeiro de 2019.

Os policiais encontraram muita poeira no local. Documentos e um telefone celular que estava no escritório foram apreendidos e levados para a Polícia Federal.

Em sua decisão que expediu os mandados de busca e apreensão, o ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) escreveu que “novo compartilhamento de provas proveniente da Justiça Federal do Rio de Janeiro, demonstra vínculo bastante estreito e suspeito entre a primeira-dama do estado e as empresas de interesse de M.P. (Mário Peixoto), em especial o contrato de prestação de serviços e honorários advocatícios entre seu escritório de advocacia e a empresa DPAD Serviços Diagnósticos LTDA, bem como comprovantes de transferência de recursos entre as duas empresas”.

Constituída em fevereiro de 2013, a DPAD Serviços Diagnósticos ou Bioslab, seu nome fantasia, é uma empresa de laboratórios clínicos. Seu nome não aparece no Portal da Transparência como tendo contratos com o Estado do Rio de Janeiro.

A empresa tem como sócios Alessandro de Araújo Duarte e Juan Elias Neves de Paula. Ambos são apontados pelo MPF como operadores do empresário Mário Peixoto. Peixoto e Alessandro foram presos, enquanto Juan sofreu busca e apreensão.

Em seu relatório da Operação Favorito, o MPF descreve Alessandro Duarte como “procurador da conta bancária da Átrio Rio Service” e diz que há “movimentações suspeitas, como apontado pela Unidade de Inteligência Financeira no RIF 37098; possuírem movimentação financeira milionária entre as empresas das quais são sócios e as empresas de Mário Peixoto, como comprovado pela quebra bancária e fiscal”.

Mario Peixoto não figura mais no quadro societário da Atrio Rio Service. Até o final de março, a Atrio Rio era formada pela MV Gestão e Consultoria, de propriedade de Vinícius Ferreira Peixoto, filho de Mário Peixoto, e pela GML Gestão de Ativos Empresariais, de Matheus Ramos Mendes.

Depois de alguns anos sendo investigada por suspeita de desviar recursos públicos em contratos com o governo do estado, a Atrio Rio Service mudou de nome para Gaia Service Tech. No mês passado, a MV Gestão saiu da sociedade e Matheus Ramos assumiu os R$ 12 milhões em contas da MV.

Além disso, a Gaia incluiu entre suas especialidades o trabalho com controle de endemias.

O grupo que o MPF aponta ser comandado por Mário Peixoto mantém atualmente nove contratos com o governo do estado.

Os acordos da empresa com o poder executivo são mantidos desde o governo de Sérgio Cabral. Só em 2020, eles receberam R$ 129 milhões. Desse total, R$ 37 milhões foram pagos em contratos de emergência e sem licitação, com a Faetec. G1


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