As duas passagens de Thiago Neves pelo Fluminense tem uma coincidência positiva: ambas foram marcadas por títulos. Porém, a iniciada em 2012 tem um gosto especial por somar à sua galeria o Campeonato Brasileiro daquele ano. Vestindo a camisa ‘10’, Thiago reafirmou sua condição de ídolo, foi o líder de assistências e hoje recorda aquela histórica campanha — neste domingo, às 16h, a 'TV Globo' reprisará o jogo que selou o tetracampeonato, contra o Palmeiras.
— Eu considero uma das conquistas mais importantes da minha vida. Foi um ano muito especial para mim e sinto que devia esse título ao Fluminense depois daquele ano de 2008. A conquista do Brasileirão foi incontestável. Fui recebido de volta pela torcida com certa desconfiança, mas consegui superar com empenho e gols dentro de campo — conta.
Thiago Neves foi decisivo formando um belo quarteto ofensivo ao lado de Deco, Wellington Nem e Fred e elogiou os companheiros. Em especial, o eterno camisa 9 que está próximo de retornar ao clube.
— São três jogadores sensacionais e que eu tinha uma ótima relação. O Deco, com a sua experiência e categoria, ajudou muito o Fluminense. Só perdemos uma partida com ele em campo. Como eu, o Nem também voltou ao clube em 2012 e estava voando. E do Fred, acho que não preciso falar. O carinho que a torcida tem por ele até hoje mostra que é um cara especial pra história do clube e essencial em muitos jogos naquela campanha.
O título te colocou na galeria de ídolos do Fluminense?
Deixo para o torcedor opinar, sempre dei o meu sangue quando vesti a camisa do Fluminense. São poucos jogadores que tem no currículo uma Copa do Brasil, um Carioca e um Brasileiro com uma camisa tão pesada.
Em que momento você viu que dava para ser campeão?
O elenco do Fluminense em 2012 era muito forte e acreditava muito naquele time desde o início do campeonato. Era um grupo muito unido tanto dentro, quanto fora de campo. Um momento importante da campanha foi quando ganhamos dois clássicos seguidos: um contra o Flamengo e Botafogo. Ali eu vi que seria muito difícil tirar aquele título da gente.
Contra o Vasco, você marcou um gol de voleio que decidiu o clássico. Foi o mais bonito com a camisa do Fluminense?
Não sei se foi o mais bonito, mas foi um dos mais importantes. Aquele gol vai ficar pra sempre marcado. Pela beleza, pelo contexto do clássico, que é sempre difícil, e por homenagear a minha filha que completou dois anos naquele dia.
O Abel havia te apelidado de "tático Neves" naquele ano. Como você lidou com aquela brincadeira?
O Abel é um grande amigo e treinador. Ele foi um dos treinadores que me ajudou a ser o jogador que sou hoje em dia. Tenho muito respeito pela pessoa e pelo trabalho dele.
Muitos dizem que a sua temporada em 2012 mudou após você reassumir a camisa 10. O que esse número representava para você?
Eu me sinto bem a vontade de usar essa camisa. Sei que tem um peso e um misticismo no futebol em torno dela, mas acho que combina com o meu estilo de jogo.
*Fonte: Extra
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