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Uma equipe de professores e tutores do projeto Macroalgas, do curso de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), coordenada pelo professor Maulori Cabral, visitou na última semana a Lagoa Salgada, no Açu, 5° distrito de são João da Barra, considerada patrimônio geopaleontológico da humanidade. O grupo foi acompanhado pelo guia em turismo científico e funcionário da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, André Pinto.

Segundo a subsecretária de Meio Ambiente, Joice Pedra, Universidades como UENF, UFRJ, UERJ e UFF visitam constantemente o local através de guiamentos agendados com a Secretaria, bem como escolas públicas de toda a região, que levam seus estudantes para aulas de campo, acompanhados por professores de Geografia, Ciências e História. "É muito importante o Município incentivar o turismo cientifico através de parcerias com as Universidades", ressaltou.

De acordo com o professor Maulori, essas visitas são importantes para que os futuros professores de biologia possam reconhecer a importância desse local para a região e para o mundo.

“A Lagoa Salgada é um patrimônio da humanidade, e o Município de São João da Barra tem que se orgulhar e divulgar ainda mais esse santuário, onde existem bactérias que começaram  povoando o planeta, há 3,6 bilhões de anos. São poucos os locais do planeta que ainda são encontrados estromatólitos vivos, isso é uma riqueza de valor incalculável”, explicou.

Localizada numa planície fluviomarinha, a Lagoa Salgada (também denominada por "Lagoa do Salgado" por causa do Roteiro dos Sete Capitães em 1633), está entre os municípios de São João da Barra e de Campos dos Goytacazes, sendo a sua maior parte localizada em território sanjoanense.

A Lagoa pertence a projetos importantes como o Geoparque Costões e Lagunas do Estado do Rio de Janeiro e, em parte,  ao  Parque Estadual da Lagoa do Açu (Pelag).

Segundo André Pinto, o Geoturismo, a Geodiversidade e a Geoconservação têm sido cada vez mais aplicada ao local, através de trabalhos de Educação Ambiental pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. “São João da Barra é um laboratório a céu aberto e temos que aproveitar e potencializar nossos atrativos naturais de forma consciente”, ressaltou André Pinto.

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