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Em São João da Barra, o processo de inclusão escolar cresce a cada ano e o desafio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec) é ofertar uma educação de qualidade para todos. A assistência aos alunos começa desde o ato da matrícula. Na atual gestão da prefeita Carla Machado, o município conta com oito polos de Atendimento Educacional Especializado, um Centro Municipal de Atendimento Especializado, além dos serviços dentro das unidades escolares com professores mediadores, cuidadores, intérpretes de Libras, professores de Braille e professores de sala de recursos.

Exemplos dessa escalada do saber, dentro da educação inclusiva, não faltam. A mais recente história que se escreve é a do jovem Igor Manhães Meirelles, 20 anos, portador de paralisia cerebral. Sua deficiência afeta as áreas motora e de linguagem, mas seu cognitivo é preservado. Estudante da escola Manoel Ducas de Brito, em Caetá, despertou para o mundo da arte, apesar de todas as limitações. Tudo começou com uma visita da sua turma ao Palácio Cultural Carlos Martins, na sede do município, onde era ofertada aula de desenho e o grupo participou.

“Ele ficou superestimulado a participar e foi quando surgiu a proposta dele desenhar com a boca. Na escola, aprimoramos, já que o desenho com o lápis não fluiu muito bem. Por outro lado, a pintura fluiu bastante. Preparamos vários tipos de pinceis pra ele segurar melhor, treinamos e ele se identificou muito com a proposta e fez lindos trabalhos para nosso evento Primavera em Festa, que aconteceu no dia 11 de outubro e movimentou a escola inteira”, conta Allana Batista Nogueira, professora e mediadora no município.

A iniciativa deu tão certo que, segundo Allana, foi preciso continuar o processo de inclusão. Daí, o próximo passo está sendo a elaboração de um projeto envolvendo a turma dele inteira. Todos os estudantes da classe passaram pela experiência de pintar com a boca e saber como é. “Um projeto emocionante para todo mundo. Não é só incluir ele na realidade dos outros alunos. Os outros alunos também podem ser incluídos na realidade do Igor", diz.

“Na escola inclusiva os alunos  aprendem  a conviver  com  a  diferença  e  se  tornam  cidadãos  solidários. A cidadania se constrói pelo reconhecimento  e  respeito  às diferenças individuais, pelo combate ao preconceito, ampliação de consciência em relação aos direitos e deveres e na confiança no potencial de transformação de cada um.  Em nosso município, o apoio de nosso secretário Daniel Damasceno é sem fim nessa missão”, destaca Franciluce Nogueira, coordenadora de Educação Especial.

*Fonte: Ascom 

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