Uma embarcação que prestava serviços de apoio no campo de petróleo de Albaroca, na Bacia de Campos, naufragou na madrugada desta sexta-feira. Havia 18 tripulantes no momento do acidente. Segundo a Marinha, todos foram resgatados.
Em nota, a Marinha, por intermédio do Comando do 1° Distrito Naval, informou o resgate de todos os tripulantes foram feitos por dois navios de apoio marítimo que estavam próximos ao local do naufrágio. Não houve registro de pessoas feridas.
De acordo com a Marinha, a empresa proprietária do navio que afundou, o “MV Carmen”, foi notificada a manter um navio em prontidão na área, com capacidade de contenção de óleo no local do naufrágio, para garantir a segurança da navegação na área e a prevenção de eventual vazamento de óleo.
A Marinha já instaurou um inquérito administrativo para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do acidente. Quando concluído o inquérito será encaminhado ao Tribunal Marítimo.
Segundo o Sindipetro Norte Fluminense (NF), o navio, de propriedade da empresa OceanPact Serviços Marítimos, saiu de Niterói no último dia 15 e realizava serviços de oceanografia, quando naufragou por volta das 4h50, aproximadamente. Segundo o Sindipetro NF, o acidente é um alerta para mostrar a necessidade de fortalecer as equipes de fiscalização "in loco" nas atividades operacionais.
A OceanPact Geociências, proprietária da embarcação, explicou que ela afundou após o abandono pela tripulação. Segundo a empresa, o navio adernou às 04h25m, a cerca de 53 milhas náuticas do Cabo de São Tomé, na Bacia de Campos, com profundidade de 250 metros. A tripulação decidiu por abandonar a embarcação seguindo as orientações de segurança.
A empresa explicou em nota que os tripulantes foram resgatados das balsas salva-vidas e estão em segurança a bordo das embarcações que prestaram apoio. A companhia garantiu que não há nenhum ferido ou desaparecido e todos os tripulantes resgatados passam bem.
"A OceanPact Geociências está prestando todo o apoio necessário aos tripulantes e a seus familiares e à disposição para esclarecimentos que se façam necessários às autoridades", afirmou a empresa em nota.
Procurada, a Petrobras não comentou.
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