??????Três projetos da rede pública municipal de ensino de São João da Barra recebem este ano o Prêmio Paulo Freire, da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), na categoria menção honrosa. A premiação – a mais importante do estado - será entregue no dia 30 deste mês, na capital, pela contribuição dos projetos Pé no IFF, Xadrez Escolar e Escola com Partido, todos implantados no governo Carla Machado, com a educação pública.
O Pé no IFF começou em março deste ano. É um processo de transição entre o fundamental II e o ensino médio. Os alunos participam de simulados online, usando a tecnologia dos telefones celulares de forma pedagógica. Um projeto piloto foi realizado em 2017 na Escola Municipal João Flávio Batista, de Cajueiro, e resultou no aumento de 80% dos alunos aprovados no IFF.
Outro projeto premiado, o Xadrez Escolar, começou também este ano, em maio. Nesta primeira fase, são 700 adolescentes matriculados em 14 escolas da rede municipal, com resultados positivos na concentração e no desempenho escolar. As aulas são ministradas por cinco professores contratados por meio de parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Assistência (Funrio).
O Prêmio Paulo Freire vai também para o Escola com Partido, desenvolvido em 2017 na João Flávio Batista, onde o atual coordenador do Plano Municipal de Educação, Cláudio Andrade, servidor de carreira da Prefeitura, trabalhava como orientador educacional. O projeto foi apresentado ano passado no Congresso Popular de Educação, na Universidade Federal de Minas Gerais. O objetivo foi levar para a escola a importância da reflexão e da compreensão sobre os temas do cotidiano e da comunidade.
— O Escola com Partido mostra que a educação é política, que tem que haver reflexão, compreensão da realidade, do cotidiano — explica Cláudio, que é mestrando em Educação Profissional e Tecnológica pelo IFF.
Graduado em Pedagogia e Ciências Sociais, com pós-graduação em Sociologia, Filosofia e Psicopedagogia Clínica e Institucional, Cláudio levou para dentro da escola o IFF, a UFF e a Uenf, que desenvolveram projetos de pesquisa a partir do diálogo com a comunidade, da análise dos impactos do Porto do Açu, da história, do meio ambiente.
— O professor de história, por exemplo, trabalhava com o conteúdo do currículo e íamos com o projeto aos locais, aos espaços, promovendo a reflexão e o debate como complementação pedagógica. Da mesma forma que fizemos análise de conteúdo cinematográfico, de como a narrativa foi construída, do contexto de um modo geral — explica o professor.
Incentivo às iniciativas dos profissionais da rede - O secretário municipal de Educação e Cultura, Daniel Damasceno, destaca a importância do reconhecimento do município com a premiação. “Ficamos felizes com o reconhecimento da educação pública em palcos que ultrapassam o âmbito municipal. De 2017 para cá isso vem acontecendo com alunos e docentes, o que demonstra que a força da rede pública está em sua coletividade”, afirma.
Os projetos premiados, ressalta o secretário, são de iniciativa de Cláudio Andrade. “São projetos que nasceram do “chão da escola” e a Semec faz questão de ter como um de seus valores o incentivo e apoio às práticas idealizadas pelos nossos profissionais, não validando somente aquelas que surgem da própria Semec”.
Sobre o Escola com Partido, que funcionou como piloto em 2017, Daniel afirma que tem apoio para ser implantado na rede municipal. “O Escola com Partido é uma oportunidade para os alunos refletirem sobre temas e vivências que estão ocultas no currículo escolar. É, portanto, um projeto que dá luz a temas caros à cidadania, e, como tal, tem todo apoio para ser desenvolvido nas escolas”.
*Fonte: Ascom
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