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Saúde
Casos de dengue no inverno deste ano são 157% maiores que mesmo período de 2023
As semanas epidemiológicas de 25 a 30, que compreendem o início da estação e as datas de 16 de junho a 27 de julho, apresentaram 191.819 casos
PUBLICADO POR: REDAçãO 3 | PORTALOZK.COM - 31/07/2024 - 19:17

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Os casos prováveis de dengue -a soma entre casos confirmados e em investigação- no inverno deste ano são 157% maiores que mesmo período do ano passado, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde.

As semanas epidemiológicas de 25 a 30, que compreendem o início da estação e as datas de 16 de junho a 27 de julho, apresentaram 191.819 casos. Já o mesmo período do ano passado registrou 74.576 de casos prováveis entre as datas de 18 de junho a 29 de julho de 2023.

Nos meses do inverno, que acontece de junho a setembro, os casos de dengue costumam apresentar queda por causa da temperatura mais baixa -os mosquitos se reproduzem com maior facilidade em climas quentes e úmidos-, mas especialistas atribuem a alta deste ano a fatores como mudança climática e rescaldo da alta histórica registradas nos primeiros meses deste ano.

"O principal momento de reprodução do mosquito acontece com elevadas temperaturas e alta pluviosidade. Então frio e falta de chuva diminuem a quantidade de vetor naturalmente", afirma Júlio Croda, médico infectologista e pesquisador da Fiocruz.

Alta umidade, aumento de chuvas fora de época e questões climáticas como o El Niño também impactam negativamente os casos de dengue, inclusive em regiões que não registravam a doença.

"Vivemos o pior momento de circulação do vírus da dengue e, consequentemente, do vetor. E se tem vírus é porque existe o Aedes aegypti em diferentes regiões", relata Croda.

Um inverno não tão rigoroso, com noites mais frias e dias mais quentes, somado a desastres naturais como as enchentes do Rio Grande do Sul, também favorecem a proliferação do mosquito da dengue em momentos que a doença deveria cair.

De todo o ano, no entanto, a semana epidemiológica 30 (de 21 a 27 de julho) foi a que apresentou números mais próximos ao comparativo com o ano anterior, 7.486 ante a 7.482 casos no mesmo período de 2023.

Infectologista do Hospital Sírio Libanês, Carla Kobayashi afirma que os casos aparecem como uma curva e caem proporcionalmente comparados aos números dos primeiros meses.


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