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The Wall Street Journal destaca Atafona em reportagem sobre o avanço do mar; leia a íntegra
PUBLICADO POR: LEONARDO FERREIRA | PORTALOZK.COM - 12/04/2023 - 09:32

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O The Wall Street Journal, com sede em Nova Iorque, nos Estados Unidos, publicou uma reportagem sobre o avanço do mar de Atafona, 2º Distrito de São João da Barra. O importante jornal americano destacou que o mar tem avançado até 5,5 metros por ano na foz do Rio Paraíba do Sul. A reportagem traz fotos de Atafona e relatos de moradores da localidade. Em publicação nas redes sociais, onde tem mais de 4,3 milhões de seguidores, o WSJ destacou a seguinte reportagem (traduzida): 

Uma boa parte de Atafona, no Brasil, uma comunidade de pescadores deserta perto do Rio de Janeiro, está agora no fundo do Oceano Atlântico. 

O litoral está recuando até 5,5 metros por ano na foz do rio Paraíba do Sul, em Atafona, onde vivem 7.000 pessoas, mostram imagens de satélite. Entre 1984 e 2016, cerca de 550 pés desapareceram. A mudança climática aumentou o nível do mar, dizem os cientistas, e a maior parte da água do rio foi desviada para cidades, fazendas e fábricas próximas, frustrando sua capacidade de repelir as ondas cada vez mais altas que varrem prédios, meios de subsistência e memórias. 

“Você vê isso acontecer em câmera lenta”, disse Sônia Ferreira, 78 anos, examinando os escombros à beira d'água que foi a casa onde ela criou três filhos. Ela se esforça para lembrar como era Atafona quando se mudou para cá, há cerca de 50 anos.

A cidade é um exemplo extremo do desafio que temos pela frente em um país com cerca de 7.000 quilômetros de litoral, um dos mais extensos do mundo. Pesquisadores ambientais dizem que dezenas de outras comunidades à beira-mar enfrentam destinos semelhantes no Brasil, entre os 10 principais países que serão mais afetados pelo aumento do nível do mar, de acordo com a Climate Central, uma organização de pesquisa em ciência do clima.

Em Atafona, o trecho de praia de 3,2 quilômetros ao sul, onde o rio Paraíba do Sul encontra o oceano, lembra uma zona de guerra. Casas cortadas ao meio balançam na areia. Um aparelho de televisão quebrado está empoleirado no galho de uma árvore revirada. Ruas inteiras estão vazias, isoladas pelo governo, com seus destroços cobertos de pichações citando passagens da Bíblia que aludem ao fim do mundo. 

A reportagem completa, com imagens, pode ser vista clicando aqui (em inglês).


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