Morreu nesta quarta-feira (11) a senhora Terezinha Barreto de Oliveira Costa, aos 90 anos, conhecida moradora de São João da Barra.
Ela estava internada no hospital Pronto Cárdio, em Campos, quando evoluiu a óbito. A causa da morte foi choque séptico.
O velório será na capela mortuária de São João da Barra e o sepultamento será no cemitério São João Batista, às 16h desta quarta.
TEREZINHA COSTA, A MÃE DO ANO 2004 DO JORNAL S. JOÃO DA BARRA
Dona Terezinha foi homenageada pelo extinto Jornal S. João da Barra em Maio de 2004, como a Mãe do Ano. Na publicação 123, ano X obtida pelo portalozk.com na Biblioteca Tania Aquino / Acervo Tania Aquino / Acervo Gerson Lopes, o ilustre e saudoso jornalista Carlos AA de Sá fez uma linda homenagem, com as seguintes palavras: "era uma criatura que nasceu para doar amor, companheirismo e carinho", destacando que "é o que Dona Terezinha faz, com muito afeto e competência. Tomada pelo instinto maternal desde menina, ela continua a se doar, com muito amor".
A publicação também destacou a Associação Humanitária Geraldo Costa, criada por Terezinha. "Sua intenção era criar uma creche, adora criança desde pequena e sente que o amor maternal é o sentimento que norteia sua vida e suas ações. Desligou-se da Casa Espírita Cristã Joanna de Angelis ao terminar seu mandato de Presidente para realizar este sonho. Mas, pensou, 'se as mães daqui não têm trabalho fixo, carteira assinada, por que criar uma creche? Por que, ao contrário, não criar cursos para capacitá-las a conseguir emprego?' E assim, utilizando-se de uma casa da família, montou a ONG que diariamente recebe mulheres carentes de todas as idades para cursos diversos, todos com o objetivo de dar condições delas obterem emprego".
O histórico publicado em 2004 por Carlos AA de Sá era o seguinte: "Dona Terezinha é casada em segunda núpcias com Geraldo Costa, chefe de Fiscalização do INSS, que faleceu há alguns anos. Tem cinco filhos do primeiro casamento — Marta, Márcia, Marise, Marcos e Nilton — todos engajados em sua obra humanitária. Nascida em Sergipe (PE), foi morar em Atafona quando Geraldo foi transferido para Campos, em 1989, e preferiu morar na praia onde podia praticar sua diversão predileta: pescar de tarrafa". "Tudo aqui me lembra minha terra, até a água barrenta do mar", declarou Dona Terezinha ao Jornal S. João da Barra na oportunidade.
"Os olhos de Terezinha brilham quando fala de sua obra. Ela sempre trabalhou como voluntária, desde o tempo em que foi comissária de menores, presidente da comissão da comunidade solidária e presidente do conselho do menor e do adolescente, onde ficou por três anos. Agora digam: ela não merecia ser a mãe do ano (2004)? Pos é, e nos sentimos orgulhosos em lhe dar este título", finalizou o jornalista. Descanse em paz, Dona Terezinha.
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