Com 37 anos de trabalho voltado às pessoas que vivem com HIV/Aids, a presidente da Associação Irmãos da Solidariedade, Fátima Castro, recebeu na sede da instituição a primeira-dama Tassiana Oliveira, nesta segunda-feira (1º), Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Juntas, elas reforçam a importância da instituição que tem atualmente 40 residentes e presta assistência para cerca de 130 pessoas famílias e leva conscientização da população quanto à prevenção da doença.
“Hoje a gente comemora o Dia Mundial de Luta contra a Aids. Estávamos conversando que, hoje, não se escuta tanto, mas a Aids existe. Peço a ajuda de vocês porque essa casa é muito importante. É a única casa do país que abriga, acolhe, resgata muitas pessoas que precisam desse cuidado. Então, que as pessoas venham conhecer, ajudar porque, sozinho, a gente não consegue. E, às vezes, uma ajuda, uma doação - e não precisa nem ser financeira -, ou uma escuta faz muito a diferença”, disse Tassiana.
De acordo com Fátima, são registrados 100 casos de HIV/Aids por dia no Brasil e ela avalia que a falta informação ainda é um fator que contribui para os novos casos. “As pessoas não têm informação. Essa juventude não viu e não sabe como é a doença e, na realidade, uma coisa que falo muito, não só o vírus HIV, mas todas as ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis). Os casos de sífilis estão altíssimos. As pessoas começam a usar o preservativo e depois param, confiam no outro e acabam ao longo do tempo se infectando. Sem falar na ausência de campanhas informativas”, disse.
A Associação Irmãos da Solidariedade foi fundada em 24 de julho de 1988. Dedicada ao acolhimento, prevenção e tratamento de portadores do vírus HIV/Aids, a instituição funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, oferecendo diversos serviços médicos, de enfermagem e odontológico aos pacientes.
“Essa casa está sempre aberta acolhendo as pessoas. Além dos residentes, nós temos os assistidos, são cerca de 130 pessoas que acolhemos aqui. São pessoas que vivem à margem do social, pessoas em situação de rua, pessoas vulneráveis, pessoas que não tem comida, ou seja, não adianta ter o medicamento que minimiza a proliferação do vírus, deixa ele indetectável, se não tem alimento para poder sustentar essa condição. São 37 anos nessa luta, então a gente dá o máximo, fazemos um trabalho sério, honesto e com todo respeito a essas pessoas”, completou Fátima.
Programação — Além da visita da primeira-dama, a instituição também recebe, na tarde de hoje, os estudantes do Curso de Enfermagem do Instituto Federal Fluminense (IFF) campus Guarus e realizará distribuição de preservativos.
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