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Médico de Campos denunciado pelo Ministério Público, Renato Tatagiba nega que houve erro
PUBLICADO POR: LEONARDO FERREIRA - 19/09/2018 - 19:00

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O médico Renato Tatagiba disse que ainda não foi comunicado oficialmente sobre a denúncia do Ministério Público do Espírito Santo (MPES). Tatagiba foi acusado de lesão corporal culposa em uma cirurgia estética realizada há dois anos. O crime prevê pena de dois meses a um ano de detenção. Ele também foi denunciado por falsificação de documentos. Já a secretária da clínica onde o médico trabalhava, Priscila Nascimento de Souza Cyrilo, foi acusada de falsificar receituários e atestados médicos.

O advogado do cirurgião plástico, Celso Papaleo, também afirmou que vai se manifestar no processo assim que for notificado.

“O que temos é que o processo está em fase de inquérito policial. Vamos fazer uma manifestação no processo para que seja concluído que não houve crime porque de fato não houve”, afirmou Papaleo, que também faz a defesa de Priscila Nascimento de Souza Cyrilo, acusada de falsificar receituários e atestados médicos quando era secretária de Tatagiba, em uma clínica de Vila Velha.

Segundo o cirurgião plástico, a defesa desse caso está fundamentada e comprova que as acusações são falsas. “Como houve erro médico se não foi julgado? Não foi feito sequer um laudo confirmando isso”, pontuou Tatagiba.

Ainda segundo ele, é possível realizar 10 procedimentos cirúrgicos em um mesmo dia dependendo do tipo de cirurgia e do médico. “Tempo cirúrgico é muito relativo. Para colocar uma prótese de silicone preciso de 45 minutos. Mal de ser lerdo eu não padeço. Nunca perdi um paciente na minha vida”, afirmou, acrescentando que já atendeu a mais de 17 mil pacientes.

Já sobre a acusação do MPES de falsificação de documentos, Renato Tatagiba explicou que os receituários ficam prontos no consultório. “A receita já fica pronta, carimbada e assinada. Não existe nada para prescrever. Se a paciente precisar, a receita é entregue a ela.”

Para Tatagiba, o caso em questão faz parte de uma “indústria da possibilidade do dano moral”. Ou seja, pacientes entram na Justiça contra cirurgiões plásticos para se beneficiarem com o dinheiro que pode ser adquirido nas causas.

A DENÚNCIA
O cirurgião plástico Renato Tatagiba e a secretária da clínica onde trabalhava em Vila Velha, Priscila Nascimento de Souza Cyrilo, foram denunciados pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES). Tatagiba foi acusado de lesão corporal culposa em uma cirurgia estética realizada há dois anos. O crime prevê pena de dois meses a um ano de detenção. Ele também foi denunciado por falsificação de documentos. Já Priscila foi acusada de falsificar receituários e atestados médicos.

A paciente, uma empresária de 34 anos – que preferiu não ter a identidade revelada –, fez uma queixa ao MPES, que solicitou investigação à Polícia Civil. Após a conclusão do inquérito criminal, a denúncia foi apresentada à Justiça.

Segundo o promotor do caso, Roberto Silveira Silva, Tatagiba praticou lesão corporal culposa, “na modalidade de erro médico”, em uma cirurgia de mastopexia (correção de mamas caídas), lipoaspiração e correção de cicatriz de cesárea. Na ocasião, após a intervenção que foi realizada em janeiro de 2016, a empresária apresentou sintomas que, de acordo com a denúncia, não eram previstos como normais no pós-cirúrgico como “falta de ar, dores insuportáveis e a presença de secreções nos seios”.

“Minha vida virou um inferno. Todos os médicos que me atenderam depois disseram que eu passei mal devido ao bloqueio (a anestesia) que me fizeram no dia da mamoplastia. Eles acreditam que eu tive uma parada cardíaca durante a cirurgia e que o doutor Renato Tatagiba só amenizou a situação, não me socorreu”, afirmou a paciente, que conversou com A GAZETA.

Ainda segundo a denúncia, a paciente, que sentia fortes dores, tentou marcar uma consulta de emergência com Tatagiba depois que teve alta. Ela manteve contato com a secretária Priscila, que afirmava que o médico não estava no Espírito Santo.

*AGazetaonline


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