A árdua busca do governador Wilson Witzel (PSC) por um líder na Assembleia Legislativa pode voltar à estaca zero.
Depois de ouvir os colegas de plenário, e de se reunir com o padrinho político, Anthony Garotinho, Bruno Dauaire (PSC) pediu ao governador que não envie ainda a sua nomeação para publicação no Diário Oficial.
É que a missão, delegada a ele por Witzel na última terça-feira (7), não foi bem recebida pela Assembleia Legislativa — nem pela base do deputado, em Campos dos Goytacazes.
O deputado já vinha exercendo uma espécie de liderança informal para Witzel desde a saída de Márcio Pacheco (PSC) do cargo, em maio. Mas proposta de formalização da tarefa não foi bem digerida pelos companheiros de Palácio Tiradentes.
Muito menos pela turma de Campos. No mesmo dia em que foi anunciado líder, Dauaire viu Garotinho protestar no Twitter. "O deputado não tomaria uma atitude dessas sem consultar seus companheiros. (...) É uma pessoa decente, não aceitaria um papel desses".
Ao jornalista Ricardo Bruno, ele contou que procuraria o padrinho para explicar os seus motivos. "Eu continuo amando Garotinho", disse. Mas a bandeira branca não bastou. O ex-governador retrucou: "Quem ama não trai".
Parceiro eleitoral do deputado federal e agora pré-candidato a prefeito Wladimir Garotinho (PSD), Dauaire passou a ser criticado também por moradores de sua cidade natal nas redes sociais.
Pressionado, acabou pedindo que Witzel segurasse a publicação de sua nomeação.
Nem que seja por uns dias. *Berenice Seara / Jornal Extra
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