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Após incitar violência em evento público, radialista ataca Carla Machado que responde
PUBLICADO POR: LEONARDO FERREIRA - 21/06/2015 - 21:21

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Após incitar violência coletiva no evento público de lançamento do início das obras do Bairro de Fátima, na presença do Prefeito José Amaro Martins de Souza, Neco (PMDB), e de seu estafe administrativo, em São João da Barra, no último sábado (20), o radialista Emilson Cardozo Amaral, da comunitária Barra FM, usou rede social para atacar a ex-prefeita Carla Machado, após divulgação de pesquisa eleitoral que a aponta em primeiro lugar com mais que o dobro das intenções de voto do segundo colocado, o atual Prefeito. 

Em sua postagem, o radialista disse que Carla Machado era culpada pelo seu estado de saúde. "Se a senhora fosse pessoa agradecida, reconheceria que estou assim hoje com minha saúde porque lhe defendi, acreditando nas suas palavras. Briguei sim", afirmou. Emilson seguiu com o texto, recheado de ataques de estrelismo e como se ele sozinho fosse o responsável pela reputação do Governo Carla Machado. "Ora Senhora, estive do seu lado, te ajudei (...). Fiz tudo com muito profissionalismo e em respeito ao que acreditei da senhora (...). Olha Senhora, te disse várias vezes em sua casa, nas poucas vezes que fui chamado a ir lá, que quando a Senhora deixasse o poder que gostaria de poder continuar a ir em sua casa para os papos e até uma dose de Whisky sem gelo, que hoje não posso mais tomar, por causa da minha saúde, que fiquei como estou porque acreditei na senhora, te defendi junto com o (falecido) Renato (Machado) bravamente. Lembra que da única vez que foi me visitar eu estava tão grave que a senhora disse a minha esposa que não mais voltaria lá, pelo meu estado. Disso tenho certeza que se lembra. Sei que a senhora falou em sua casa que pagou a conta do hospital para mim, mas eu agradeço a Prefeitura e a senhora também, só que foi recurso público e mais, não quero ser ingrato, mas minha família não foi pedir nada não, mas sou agradecido sim, pois gratidão não acaba", disse Emilson.

O radialista e Carla Machado não são amigos na rede social Facebook, ele a bloqueou em dado momento (indeterminado) após Neco assumir a Prefeitura sanjoanense. Mas Carla teve acesso a postagem dele, bem como ele teve acesso a publicação dela. A ex-prefeita não perdeu tempo e respondeu nas redes sociais.

"A mentira continua. Se não é mentira, deve ser algum desvio mental que esse radialista sofre. Além de ter incitado a agressão ontem (sábado), esse senhor quer fazer um teatro agora. Posta em seu face tantas inverdades e faz uma inquisição ao meu governo para mudar o foco desse papel ridículo que se prestou. Chega ao cúmulo de dizer que eu, enquanto Prefeita, o ajudei com hospital e que falei posteriormente isso como se eu estivesse fazendo uma gentileza pessoal. Isso é ridículo, pois eu nunca fiz distinção de atendimento com ninguém, se qualquer munícipe precisasse de internação e se não houvesse vaga na rede pública, este era transferido para hospitais particulares. Nunca busquei saber da preferência política, cor, credo, etc de ninguém, simplesmente atendemos a todos indistintamente. Nunca disse a ninguém que o ajudei, até porque era a Prefeitura e nada mais do que a minha obrigação, buscar atender. É tanta palhaçada que este senhor fala, que chega a insinuar que adoeceu naquela época por ter sido um colaborador em nossa administração. Agora eu pergunto: será que sou culpada pelos problemas circulatórios e na perna que este senhor já tem há tanto tempo? Agora que viu que muitos viram a sua atitude mesquinha ontem (sábado), vem querendo mudar o foco. Ao invés de ajudar o atual governo falando da insatisfação do goverNECO, já demonstrada em diversas pesquisas, vem me inquirir como se fosse juiz, sobre a minha administração que se findou há 02 anos e meio, e que à época era tão elogiada pelo mesmo e que tinha quase 90% de aprovação popular. Isso tudo, talvez se deva a falta do que falar das realizações desse governo que tanto defende e onde a sua empresa presta serviços e recebe MILHÕES. Vê se dá um tempo, me esquece, cuida da sua saúde, do Prefeito, desse governo. Tô de saco cheio! E não esqueça que rádio comunitária é para atender a comunidade e não fazer proselitismo político", respondeu Carla Machado.

Na postagem do radialista, todos os questionamentos do Governo Neco para Carla Machado foram feitos por ele. São os mesmos questionamentos feitos na última quinta-feira, durante programa de rádio que terminou três horas após o normal. Mesmo tendo a maioria respondida, quando Carla conseguia falar, concluindo o raciocínio, Emilson Cardozo Amaral tornou a fazê-los e, ela, claro, respondeu.

(P) Emilson: O valor da obra do parque de exposição que tem um muro caindo a olhos vistos, uma contrução de dois andares e um paisagismo na frente, com custo que assustou todos que ouviram de R$ 5.700,000,00 (Cinco milhões e setecentos mil reais) dos quais cinco milhões e quatrocentos (mil reais) já foram pagos. Isso é verdade?

(R) Carla Machado: "Falando do Parque de Exposição, esta foi uma obra orçada em R$ 6.480.504,00 (seis milhões, quatrocentos e oitenta mil, quinhentos e quatro reais) que foi licitada com a participação de 22 construtoras, entre elas: Imbeg, Avenida, União, Hidrolumen, Construsan, NG e outras. Ganhou, como é a lei de licitação, a que deu o menor preço. Falam de aditivos de valores na ordem de 100% e omitem que também houve a supressão (desconto de mais ou menos 80%). O valor aditivado foi em torno de 23%. OMITE-SE que esta obra não foi entregue por que a firma está sem receber desde Junho de 2014 a sua penúltima medição, tendo sua nota fiscal emitida autorizada pelo o ex-secretário de Obras Nelson Patrício. A Prefeitura notificou a firma para que concluísse a obra e esta CONTRA NOTIFICOU A PREFEITURA DE SÃO JOÃO DA BARRA, informando que só retornaria aos trabalhos mediante pagamento que tem a receber. Vale ressaltar que a atual administração pagou desta obra algo em torno de R$ 2.100.000,00 (Dois milhões e cem mil reais). O que me causa estranheza é a alegação de que não sabem o valor de obra, além do mais, se a obra estivesse mal feita, incompleta, mal fiscalizada, a ATUAL ADMINISTRAÇÃO NÃO DEVERIA TER FEITO ESSE PAGAMENTO. No mais, não sou fiscal de obras e problemas são para serem resolvidos administrativamente ou judicialmente. O que não pode acontecer é esse chororô, porque a população quer do gestor é que este resolva as situações, ao invés de ficar chorando pelo leite derramado. O pior de tudo isso é ter hoje, falando mal e criando problemas, aqueles que participaram da administração (Carla Machado), que tiveram êxito nas eleições com o meu apoio político e que hoje nos traíram, se unirando com aqueles que representam o atraso do município". respondeu.

(P) Emilson: E o Posto de Saúde do Açú, que ficou inacabado, foram feitos acréscimos e decréscimos, estes impedindo de a obra funcionar, pois retiraram do projeto original rampas, esgotos, etc. Isso é mentira ou verdade?

(R) Carla Machado: Quanto ao Posto de Saúde do Açu, no governo atual (Neco) a empresa que estava executando a obra, mediante encontrar o lençol freático alto, solicitou a Secretaria de Meio Ambiente a liberação de um projeto de esgotamento sanitário, inclusive, para cumprir a legislação da vigilância sanitária. Até outubro de 2013, quando da exoneração do Secretário Alexandre Magno, não havia ocorrido a liberação desse projeto. Tendo em vista isso, cabe a atual administração dar continuidade para atender satisfatoriamente o povo do Açu na área de Saúde. Precisa de vontade política apenas, nada mais.

(P) Emilson: A obra de reforma da Escola Crizanto Henriques do Açú, que ficou sem conclusão (da reforma) do seu governo, a firma, de uma pessoa conhecida da senhora ficou sem concluir porque teria falido? Isso é mentira ou verdade?

(R) Carla Machado: De acordo com as informações que obtive, as obras da Escola Municipal Chrisanto Henrique de Souza, no Açu, em 2012 e início de 2013, estavam transcorrendo normalmente até ser solicitada pela Prefeitura de São João da Barra a paralisação da mesma, alegando-se que a sua continuidade atrapalharia o funcionamento normal da escola, já que as aulas haviam sido iniciadas. Foi solicitado verbalmente que fossem executados alguns serviços não previstos, pois o Prefeito (Neco) queria inaugurar um bicicletário, tendo a empresa prontamente atendido. Em setembro (2013), foi emitida uma Nota Fiscal pela empresa conforme medição feita pelos fiscais que, somente 06 meses após, em fevereiro de 2014, a empresa conseguiu receber. Outros serviços foram executados e foi emitida outra Nota Fiscal, de acordo com uma medição feita em maio de 2014, tendo esta sido paga em abril de 2015, onze meses após a emissão da nota. Toda essa falta de cumprimento no pagamento das medições da obra, acarretaram um enorme prejuízo para empresa e gerou uma grande insegurança dela que tem a obrigação de pagar os seus funcionários, materiais e arcar com os encargos sociais. Informaram ao contratado que os pagamentos só seriam autorizados a critério do Prefeito (Neco). Se tratando de uma licitação antiga e dela não ter tido seus valores reajustados, mesmo este sendo um procedimento legal, a empresa amarga prejuízo. Em um período de duas medições a empresa teve que esperar um ano e meio para receber. Várias modificações foram feitas autorizadas pela Secretaria de Educação, à pedido da direção da escola, que foram atendidas pela empresa, inclusive a construção de um muro no interior da escola foi construído com o objetivo de garantir a integridade física dos alunos, devido a autorização do Prefeito (Neco) em se colocar um Caixa Eletrônico da Caixa Econômica Federal. Pelo que me consta, nenhum aditivo ao contrato foi feito, nem para realinhar os valores iniciais do contrato com a empresa, nem para pagar esses serviços extras executados, mas a empresa, mesmo assim, pretende terminar essa obra desde que tenha o mínimo de confiança de que a administração irá cumprir um calendário de pagamento para que esta consiga arcar com os custos dessa obra e, para isso, está buscando se capitalizar, apesar de toda a insegurança no recebimento.

(P) Emilson: A "rodoviária" do Açú, com estruturas de ferro, num local onde a maresia (é) impiedosa, o projeto estrutural está tudo certinho?

(R) Carla Machado: Sobre a Rodoviária do Açu, a obra é um convênio com o Governo do Estado (do Rio de Janeiro). Toda a fiscalização dessa obra teve acompanhamento da fiscalização de engenharia do Governo do Estado. Infelizmente, devido a interrupção da obra e a falta de manutenção da mesma, desde 2013, quando o atual Prefeito tomou posse, a ferragem desta obra está enferrujando, não sendo mais, desde 2013 e há dois anos e meio, da minha responsabilidade. A obra está interrompida durante todo o Governo Neco, e seria uma obra para ser concluída no prazo de 60 dias.

OBRAS DA CRECHE DE GRUSSAÍ

(P) Emilson: A creche que não foi terminada em Grussaí, a Secretaria de Obras alega que não pode terminar porque foi construída de frente para um terreno que estaria em litígio na justiça e que não teria como entrar e sair ninguém? Isso é verdade ou mentira?

(R) Carla Machado: Sobre a creche de Grussaí, a placa diz o início e término da obra que está paralisada desde 2013. A creche, que em alguns meses foi quase que totalmente construída, faltando pouquíssimo para a sua conclusão, sendo que a mesma teria sua conclusão prevista no primeiro trimestre de 2013, passa por alegação de que falta terreno, mas há a capacidade de se construir ainda vários equipamentos públicos em suas laterais conforme fotos (confira abaixo todas as fotos da referida creche ou clicando aqui). Alegam que a entrada daria para algum vizinho e a(s) foto(s) mostra(s) espaço de calçada, já com paralelepípedo. Esta é uma rua bem ampla que não atrapalharia ninguém, mas sim atenderia crianças naquele bairro tão populoso e que tem crescido bastante.

O Portalozk.com ressalta que o Movimento São João da Barra Livre marcou uma manifestação para o dia 27/06, próximo sábado, às 15h, para reivindicar a retomada dessa obra tão importante para a comunidade da localidade de Grussai, região litorânea de São João da Barra.

Após ler todas as respostas da ex-prefeita Carla Machado, Emilson usou novamente seu perfil na rede social para recuar diante do que havia dito. "(Carla Machado) falou sim, em sua casa, mas não posso provar que tinha pago hospital pra mim".

Sem argumentos, após ter todos os questionamentos do Governo Neco feitos por ele à Carla Machado e tendo ela respondido a tudo, Emilson jogou, então, no colo dos Secretários da atual administração a responsabilidade. "Quanto às suas respostas, deixo (convocado[s]) os Secretários correspondentes, que falaram sobre o(s) assunto(s), para que se manifestem sobre (de quem é) a mentira. Com a palavra os senhores Nelson Patricio Delfim Pereira (Meio Ambiente), Marcos Antônio Sá Machado (Obras) e Edson Claudio (Fazenda)", finalizou o radialista, saindo do assunto.

PARA VER AS IMAGENS ABAIXO EM ALTA DEFINIÇÃO, CLIQUE AQUI

EMILSON CAUSA PROBLEMA EM EVENTO DA PREFEITURA
O senhor Emilson Cardozo Amaral perdeu o controle e explodiu sem nenhuma razão, direcionando palavras de calão ao Leonardo Ferreira, que nada fez, apenas se fez presente ao local onde aconteceu a cerimônia de lançamento do início das obras do Bairro de Fátima. Leonardo, após ser agredido - cercado, coagido, chutado, socado, estapeado, etc - saiu do evento escoltado pela Guarda Civil Municipal. O ataque de fúria de Emilson Amaral foi explicado por ele, nas redes sociais. "Hoje, (Leonardo) foi ao local e o som estava sendo reproduzido em caixas de som bem alto. Poderia ouvir, gravar, tudo até de longe, mas não, fez questão de ir e se colocar a menos de dois metros da mesa de trabalho e olhando insistentemente, encarando mesmo a todos. Eu reagi ao abuso. Reagi sim, pois falta o respeito".

Com relação a esse relato do radialista, que pode ser conferido na íntegra na rede social dele, vem a seguinte resposta.

"Fui ao local, como sempre fui as cerimônias públicas da Prefeitura, Câmara, Governo do Estado e até Federal, além das privadas. Se o convite é para toda a imprensa, comunidade e etc, denominado público, por qual motivo não posso executar o meu trabalho de imprensa no local destinado a imprensa, sendo ela dois metros (menos ou mais) da mesa onde estão as autoridades? Gravar de longe não é trabalho de imprensa, mas sim de espião e isso eu não sou. Sempre executei meu trabalho comumente, como todo profissional de imprensa, o que esse senhor fez foi incitar a violência contra mim. Pergunto: Aonde faltei com respeito? Qual foi a minha atitude que mostrou falta de respeito? Sempre fiquei nas salas de reuniões da ex-prefeita, do atual prefeito, dos vereadores, nas praças, prédios públicos, etc, quando o convite para as cerimônias eram de chamamento público. Sempre me portei do mesmo jeito, da mesma forma, cumprimentando educadamente a todos (que queiram falar comigo), conforme rege a minha educação, dada pelos meus pais, estes que foram muito ofendidos pelo senhor Amaral, que xingou fortemente a senhora minha mãe, funcionária da Prefeitura, atuante da administração Neco. Após o ataque de fúria, sofri diversas agressões dos nomeados e contratados da Prefeitura, iniciadas pelo senhor Secretário de Meio Ambiente, Kleyton, passando pelo fotógrafo do Prefeito Neco, o senhor Paulo Pinheiro, dentre diversos outros integrantes do Governo", disse Leonardo, acrescentando que sobre a leitura do texto do senhor Emilson Amaral, fica imputada por ele, claramente, a sua exaustão de diversos acontecimentos, jogadas na conta do Leonardo, que, ainda no texto, Emilson deixa claro que o agredido nada fez no local para merecer tal ataque de fúria, apenas esteve no local de trabalho, ora destinado à imprensa. O relato completo do Leonardo pode ser conferido aqui.

Até o momento, o Prefeito Neco não se pronunciou sobre o caso que ocorreu frente aos seus olhos, manchando, assim, a cerimônia de lançamento do início das obras do Bairro de Fátima.


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