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O senhor Manoel Alves da Silva, 79 anos, foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado por abusar sexulamente da sua bisneta que entre abril de 2014 e dezembro de 2015, quando os atos foram praticados, tinha apenas 09 anos de idade. A sentença é do Juiz Leonardo Cajueiro d'Azevedo, datada de 28 de agosto deste ano. 

De acordo com o processo, de abril de 2014 a dezembro de 2015, no caminho entre a orientadora no Centro de São João da Barra e a casa da vítima, situada no Distrito de Grussaí, os atos eram praticados em especial na Rua do Sesc Mineiro, onde o senhor Manoel Alves da Silva, de forma livre, consciente e voluntária, à fim de satisfazer a própria lascívia (prazer sexual sem se importar com os limites), constrangeu a vítima, sua bisneta de então 09 anos de idade, mediante grave ameaça, a permitir que ele praticasse atos libidinosos diversos de conjunção carnal. Manoel, que é bisavô paterno da menina, levava e buscava a menor na orientadora e ao longo do percurso praticava diversos atos criminosos com a menina, a ameaçando para não contar o ocorrido, munido de uma faca dentro do carro a qual deixava à mostra para intimiar a vítima, fazendo com que a nebulosa situação permanecesse por um longo período.

O processo, extremamente detalhado, o qual o Portalozk.com teve acesso com exclusividade, mostra que o senhor Manoel Alves da Silva abusava de vários modos a própria bisneta, causando-lhe sérios problemas psicológicos, cujos são tratados até os dias atuais. Em sua decisão, o Juiz diz que "julgo procedente a pretensão punitiva estatal para condenar Manoel Alves da Silva como incurso nas penas do artigo 217-A, caput, do Código Penal, sendo a pena consistente em 12 anos de reclusão, a ser cumprida inicialmente no regime fechado". A mãe da vítima contou, ainda, em depoimento, que além das ameaças já narradas, o senhor Manoel também dizia para a menina que iria matar a sua genitora, quando a mesma ficasse sozinha em casa, devido ao pai ter que viajar a trabalho. O condenado, chamado de monstro pela mãe da vítima, e conhecido como Manoel do Cartório - em Italva, onde trabalhou por muitos anos - foi preso logo após a sentença e está cumprindo sua pena de 12 anos na cadeia.

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