Cidades Polícia Política Entretenimento Esportes Últimas
Economia
'Do ponto de vista do governo, não existe prorrogação', diz Paulo Guedes sobre auxílio emergencial
Ministro da Economia deu declaração durante evento virtual na tarde desta segunda-feira (23). Segundo informou blog de Valdo Cruz, ala política do governo voltou a defender a prorrogação.
PUBLICADO POR: REDAçãO 4 | PORTALOZK.COM - 23/11/2020 - 17:12

COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA

VER GALERIA

O ministro Paulo Guedes, da Economia, afirmou na tarde desta segunda-feira (23) que o governo não pretende prorrogar o auxílio emergencial, concedido desde maio para desempregados e trabalhadores informais em razão da pandemia do coronavírus.

Em evento virtual promovido por uma empresa de investimentos, o ministro disse que há pressão política pela prorrogação e que a área econômica está preparada para reagir "se houver uma segunda onda" da Covid-19.

"Do ponto de vista do governo, não existe a prorrogação [do auxílio emergencial]. Evidente que há pressão politica, muita gente falando em segunda onda. Nós estamos preparados para reagir se houver uma segunda onda, já sabemos como reagir", afirmou o ministro.

O governo começou a fazer os pagamentos do auxílio emergencial em maio. Inicialmente, iriam até julho. Depois foram prorrogados uma primeira vez até setembro e, uma segunda vez, até dezembro. No início, o valor era R$ 600, mas passou para R$ 300 nas últimas parcelas.

Segundo informou o blog de Valdo Cruz, a ala política do governo voltou a defender a prorrogação do auxílio emergencial por dois ou três meses em 2021 em razão da indefinição a respeito da criação de um novo programa social.

No último dia 12, Guedes afirmou que, se houver uma "segunda onda" da Covid-19 — que, para ele, não está caracterizada — a prorrogação seria "uma certeza". "Se houver uma segunda onda de pandemia, não é uma possibilidade, é uma certeza", declarou na ocasião.

Auxílio emergencial
O diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão vinculado ao Senado, calcula que uma prorrogação, por quatro meses do auxílio emergencial, no valor de R$ 300, para cerca de 25 milhões de pessoas custaria aos cofres públicos cerca de R$ 15,3 bilhões.

Para a IFI, o auxílio é importante, mas é necessário encontrar formas para financiá-lo, caso o governo e o Legislativo decidam estendê-lo outra vez.

“O espaço fiscal no teto [de gastos] não existe, é muito pequeno, exíguo para se fazer gastos adicionais. Se o teto for mantido como está, precisaria de compensação em outros gastos. E os gastos discricionários já estão num limite muito baixo”, disse Felipe Salto, diretor-executivo da IFI.

Na avaliação dele, a PEC emergencial – que busca soluções para a preservação do teto – não deve avançar neste ano, assim como a PEC do pacto federativo. *G1

Galeria de mídia


Acompanhe o Portalozk.com nas redes sociais:

Instagram: https://www.instagram.com/portalozk/
Facebook: https://twitter.com/portalozk
Twitter: https://twitter.com/portalozk

Veja mais!

E-mail: portalozk1@gmail.com
Telefone: (22) 99877-3138


HOME ANUNCIE CONOSCO
© 2004-2024 Portalozk.com Desenvolvido por Jean Moraes